Usinas

Preços equilibram quebra de produtividade da safra 2021/22

A estimativa da UNICA é que essa safra feche em 525 milhões de toneladas de cana

Fotografia da unidade MB da BIOSEV em Morro Agudo/SP.
Fotografia da unidade MB da BIOSEV em Morro Agudo/SP.

Mesmo com uma quebra histórica na produção, a temporada 2021/22 de cana-de-açúcar, em função dos preços, pode ser considerada uma boa safra, afirmou o presidente do Conselho da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA), Pedro Mizutani.

Com um número de moagem estimado em 525 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, o menor dos últimos dez anos, além das intempéries climáticas (seca intensa, geada), os produtores tiveram que enfrentar uma alta no preço dos insumos.

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“Essa safra teve uma perda em função da seca, que foi compensada parcialmente em função dos preços. Mas o setor sofreu como um todo, principalmente por conta dos custos, que subiram muito. De revés tivemos menos produção e aumento dos custos dos insumos, mas apesar de tudo podemos considerar que foi uma safra boa e que seria melhor se tivéssemos uma produção melhor”, avaliou Mizutani.

Além de presidir o Conselho da UNICA, Pedro Mizutani, também faz parte dos quadros da Cosan e da Raízen. O executivo foi um dos contemplados com troféu de mais influente do ano, na edição 2021 do Prêmio MasterCana Brasil.