O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou nesta quarta-feira (14), em Brasília, da abertura do evento Anfavea – Conduzindo o Futuro da Eletrificação no Brasil.
urante a solenidade, o ministro anunciou que o Projeto de Lei Combustível do Futuro deve ser encaminhado ao Congresso na próxima semana.
rojeto está em aprimoramento na Casa Civil e irá estabelecer um grande marco para mobilidade sustentável de baixo carbono com ações para descarbonizar diferentes modos de transporte, como a aviação, sendo maior programa de descarbonização do mundo.
“Queremos mais tecnologia nos nossos biocombustíveis, mais eficiência, mais produtividade no campo, mais sustentabilidade da cadeia. Tudo isso, para garantirmos geração de emprego e renda, menor preço ao consumidor e diminuição da pegada de carbono. Já inserimos esse olhar no PL do Combustível do Futuro, que está em fase final de aprimoramento pela Casa Civil e será o maior programa de descarbonização do mundo”, afirmou o ministro Alexandre Silveira.
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No Programa Combustível do Futuro, o Brasil vai valorizar a mobilidade sustentável de baixo carbono com utilização das diferentes rotas tecnológicas, incluindo biocombustíveis e eletrificação. Esse marco legal busca combater as emissões de gases do efeito estufa com integração de diferentes políticas públicas como o RenovaBio e o Rota 2030.
Dada à sua competividade para reduzir emissões quando é feita a análise de ciclo de vida do poço à roda, os veículos flex híbridos movidos a etanol são muito competitivos para reduzir emissões e devem aumentar a produção no país com exportação da tecnologia para outros países.
Segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), empresa pública vinculada ao MME, haverá aumento da oferta de etanol de 31 bilhões de litros em 2022 para 47 bilhões de litros em 2032, com destaque para o etanol de milho.
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O Ministério também busca desenvolver a cadeia de minerais estratégicos para transição energética, como o lítio, para produção de baterias, fundamentais para eletrificação veicular. O país se destaca pelo percentual de renováveis na matriz de energia elétrica de 82,9%, enquanto no mundo a média é de 28,6%.
Dessa forma, a pegada de carbono para produção de veículos elétricos e baterias no Brasil é menor do que em outros países dada à renovabilidade da nossa matriz e o país pode se tornar um hub para promoção da eletrificação do transporte.
Eletrificação
Silveira destacou também em seu discurso a importância da eletrificação dos veículos para a descarbonização automotiva. “O Brasil tem um compromisso claro com a transição energética e com a redução do carbono na matriz de transportes. E esse compromisso é prioridade para o governo do presidente Lula. A mobilidade elétrica, sem dúvida, é e será uma das principais frentes para descarbonizar os transportes. Dominamos a tecnologia, mas precisamos garantir escala, aumentando a competitividade e tornando essa realidade acessível às brasileiras e brasileiros”, afirmou.
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Durante o evento, o ministro também falou de sua admiração pela indústria automotiva e sua imensa importância para a economia do país, por meio das suas cadeias produtivas a ela vinculadas. “A indústria automotiva possibilita o que tanto queremos para o nosso país, que é a geração de emprego e renda para a população. Queremos trabalhar em conjunto com a indústria para alinhar o nosso planejamento de médio e longo prazos, focando em um aproveitamento mais eficiente dos recursos que o país dispõe”, finalizou Alexandre Silveira.