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Pioneirismo, inovação e sustentabilidade para o setor sucroenergético

GasBrasiliano é a primeira do Brasil a implantar rede de gás natural em usina de açúcar e etanol

Pioneirismo, inovação e sustentabilidade para o setor sucroenergético

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Sustentabilidade, eficiência e economia em um projeto pioneiro e inovador. A GasBrasiliano, responsável pela distribuição de gás natural no Noroeste do Estado de São Paulo, acaba de alcançar um marco histórico ao implantar, pela primeira vez no Brasil, uma rede de distribuição de gás natural em uma usina de açúcar e etanol.

A unidade contemplada foi a Usina Santa Cruz, do grupo São Martinho, localizada em Américo Brasiliense (SP). Com um investimento de cerca de R$ 500 mil, o projeto conta com uma travessia de 300 metros de rede em aço instalada sob a rodovia SP 255. A rede de gás natural vai abastecer a frota de veículos pesados da usina.

“É um marco histórico no setor sucroenergético e na indústria do gás. Estamos muito felizes com este importante passo que comprova a viabilidade, a eficiência e a economia do gás natural”, afirma o Diretor-Presidente da GasBrasiliano, Alex Sandro Gasparetto.

A rede deve abastecer, a princípio, três caminhões pertencentes à usina, sendo dois híbridos e um com motor 100% GNV (gás natural veicular). A previsão é que mensalmente sejam consumidos 12 mil m³ de gás natural, substituindo assim cerca de 12 mil litros de diesel por mês. Além de mais sustentável, a medida também é mais vantajosa, uma vez que a tarifa do GNV é inferior ao custo do diesel.

O caminho para uma usina mais sustentável

As negociações que levaram à implantação da rede de gás natural na Usina Santa Cruz vêm desde 2016, a partir da instalação de kits de GNV em caminhões da usina a estudos para avaliar a tecnologia diesel-gás em veículos pesados, utilizados em usinas de cana-de-açúcar.

Os resultados, apresentados em 2018, apontaram uma relevante redução de impacto ambiental, com a diminuição de emissão de gás carbônico (CO2) em cerca de 10% e melhor desempenho energético, com economia de aproximadamente 13% de combustível em comparação ao diesel.

Os passos seguintes envolveram a instalação de um ponto de abastecimento de GNV na própria usina e, em 2019, a decisão pelo fornecimento de gás natural via rede de distribuição.

“É parte de nossa rotina buscar a inovação em nossos processos produtivos de maneira sustentável. A possibilidade da utilização do GNV em nossos caminhões está alinhada com nossa estratégia de estarmos atentos a alternativas sustentáveis no campo, permitindo à Companhia avaliar alternativas mais limpas com combustíveis renováveis nos próximos anos”, afirma Walter Maccheroni, gestor de inovação do grupo São Martinho.

Rumo à universalização

A primeira ligação de rede de gás natural em uma usina de açúcar e etanol do Brasil é mais do que um marco para a GasBrasiliano. A iniciativa faz parte de um projeto para alavancar a expansão do gás natural no setor sucroenergético, principalmente na região Noroeste do estado de São Paulo, que reúne uma grande quantidade de usinas de açúcar e etanol.

De acordo com Paulo Lucena, diretor técnico da GasBrasiliano, a experiência bem sucedida na usina Santa Cruz evidencia a viabilidade do uso do gás natural para frotas pesadas, o que deve gerar o interesse de outras usinas por esta fonte de energia, bem como deve atrair empresas de outros setores.

“Por meio de ações em parceria com estas usinas, permitindo ancorar volumes em diversas regiões da área de concessão, poderemos alavancar a universalização do gás natural no Oeste de São Paulo”, afirma o diretor técnico.

A expansão da área de concessão da GasBrasiliano envolve outros pilares além do uso de gás natural em fontes pesadas. Existem também os projetos de usina híbrida, que utiliza biomassa de cana-de-açúcar junto ao gás natural para geração de energia, e o biometano, gás gerado a partir do processamento de resíduos de cana-de-açúcar e que pode ser encanado e distribuído.

Nosso papel é fomentar o desenvolvimento deste mercado e prover a infraestrutura de escoamento que irá conectar os produtores aos consumidores, viabilizando assim uma nova opção energética para o Noroeste Paulista”, conclui Lucena.