De acordo com o pesquisador do IAC, Marcos Landell, os produtores precisam se conscientizar de que a produtividade pode ser melhor. Com exigência cada vez maior do mercado, eficiência tem se tornado fundamental para a sobrevivência das usinas. “Temos meios de gerar saltos importantes na produtividade da cana-de-açúcar no Centro-Sul. Deveria ser proibido pensar em produzir a média histórica, que é 85 toneladas por hectare”.
Um bom trabalho no combate as pragas, agricultura de precisão, nutrição, controle de mato, novas variedades, qualidade de mudas, entre outros, fazem a diferença. “Claro que todos estes itens precisam estar alinhados com um bom planejamento. Juntos, podem, num futuro próximo, resultar em um salto importante de produtividade”, explicou.
Questionado sobre a questão da mecanização neste cenário, Landell diz que a colheita, ao menos, já foi superada. Nesta etapa, de acordo com o pesquisador, o trabalho tem sido satisfatório, podendo, sempre, ser ajustado. Mas é no plantio que mora o problema. “Principalmente o volume de mudas que se coloca no sulco ainda é algo para ser revisto. Além do custo ser maior, traz como consequência maior competição pelo excesso de touceiras que nascem no metro distribuído”, afirmou.
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