Usinas

Paraíba aumenta em 10% sua produção de etanol

Com uma moagem de 183.312 toneladas de cana, as usinas paraibanas também aumentaram sua produção de açúcar

Paraíba aumenta em 10% sua produção de etanol

Levantamento realizado pelo Sindicato da Indústria da Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba (Sindalcool-PB), entre a 2ª quinzena de setembro das safras 2021/22 e 2022/23 mostra que as usinas de etanol da Paraíba aumentaram a produção do biocombustível em cerca de 10 milhões de litros, equivalente a um aumento percentual de 10%.

A projeção total é de 425 milhões de litros de etanol (anidro e hidratado) na safra 2022/23, o que representa um aumento de 19,9 % em relação à temporada anterior.

Além do etanol, as empresas paraibanas também aumentaram a produção de açúcar em 9.762t (33%+) e moeram mais 183.312t de cana-de-açúcar (10%+).

LEIA MAIS > Produtividade da cana no Centro-Sul cresce em média 7,3% no acumulado abril a setembro

As operações de colheita e moagem foram iniciadas em julho de 2022 e devem se estender até março/abril de 2023.

De acordo com o Sindalcool-PB, as principais causas do aumento da produção foram as condições climáticas favoráveis. As chuvas deste ano foram as maiores e mais bem distribuídas dos últimos doze anos e permitiram um maior acúmulo de umidade nos solos e atendimento das demandas hídricas da cultura.

A estimativa é de aumento de produção em toneladas de cana por hectare e no rendimento médio em comparação à safra anterior. A produção total está estimada em 6.750.000 toneladas de cana-de-açúcar, o que equivale a 18,7% superior ao volume obtido em 2021/22.

LEIA MAIS > Saiba quem é a 1ª mulher eleita presidente do CEISE Br

Na avaliação do presidente-executivo do Sindalcool-PB, Edmundo Barbosa, o volume maior de produção de etanol e açúcar se deve aos investimentos em tecnologia de produção realizados pelas usinas, além das chuvas favoráveis que abastecem os reservatórios para se guardar água para a irrigação em períodos mais secos.

Segundo o dirigente, o uso inteligente da água no campo e a prudência na governança têm mostrado a capacidade de resiliência das usinas diante de aumentos dos custos de produção e da queda de competitividade do etanol em razão das mudanças tributárias dos últimos meses.