Comumente utilizados, os evaporadores tubulares convencionais (contínuos ou em bateladas) com circulação forçada e filme ascendente ou descendente, têm sucesso com uma variedade de materiais. Porém, eles não são eficazes para líquidos sensíveis ao calor, viscosos, incrustantes, com presença de sólidos e com alto ponto de ebulição, como é o caso da levedura.
O equipamento costuma gerar alguns problemas operacionais como a degradação das proteínas, devido ao longo tempo de residência, incrustação da superfície de transferência de calor, entupimento ou obstrução dos tubos, baixo coeficiente de transferência de calor e perda de carga devido à alta viscosidade.
Para obter alta concentração, total termólise e desalcoolização econômica e eficiente de leveduras, é importante usar o que a tecnologia traz de melhor no sentido de eliminar esses inconvenientes ao longo do processo.
Tecnologia de película pulverizada ou autolimpante
A tecnologia de película pulverizada foi desenvolvida para uso com os produtos mais difíceis de manusear e tem sido usada com êxito.
Basicamente, a tecnologia consiste em um processo que separa rapidamente os componentes voláteis dos menos voláteis, usando transferência de calor indireta e pulverização com agitação do filme de levedura sob condições controladas.
A separação é feita a vácuo para maximizar o delta de temperatura, mantendo a temperatura do produto mais baixa para evitar a degradação da proteína e promovendo a recuperação do álcool.
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O evaporador de película pulverizada, ou autolimpante, como também é conhecido, consiste em dois conjuntos principais: um corpo aquecido e um eixo rotativo que pulveriza a levedura em uma espiral descendente.
Dentro do evaporador vertical, o produto é pulverizado continuamente e distribuído uniformemente ao longo de toda zona aquecida.
O produto desce pela parede em fluxo altamente turbulento, gerando alto coeficiente de calor e, ao mesmo tempo, limpando as paredes da superfície aquecida.
Dessa forma, os componentes voláteis evaporam rapidamente. Os vapores são enviados para condensação no multijato. O creme concentrado é descarregado na saída inferior para recirculação e parte é enviada para o processo posterior: um segundo estágio de evaporação ou diretamente para secagem. A limpeza contínua pelo líquido pulverizado evita a incrustação da parede térmica onde o produto está mais concentrado.
A combinação de curto tempo de residência, alta turbulência e rápida reposição do filme de levedura permite que o evaporador de película pulverizada processe com sucesso produtos sensíveis ao calor, viscosos, com presença de espuma, sólidos e incrustantes.
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O evaporador de película pulverizada da AutoJet®, o STFE (Sprayed Thin Film Evaporator), tecnologia patenteada, permite dobrar a produção de levedura seca pela metade do investimento em uma torre.
Ele completa o amplo portfólio de soluções para usinas de açúcar e etanol voltadas para aumento de rentabilidade, produtividade e redução de custos.
Confira os principais diferenciais:
. Produtividade: realiza simultaneamente a concentração de leveduras com retirada de água, termólise e recuperação de todo o álcool contido no creme.
. Qualidade do produto processado: sem alterações do teor nutritivo e características palatabilizantes.
. Autolimpante: não necessita de paradas frequentes para limpeza. Por ser autolimpante, as paredes térmicas estão sempre isentas das incrustações.
. Menor gasto energético: utiliza o vinho centrifugado da indústria como meio condensante e absorvedor do álcool contido e recuperado da levedura, evitando gastos energéticos desnecessários em processamento posterior.
. Reaproveitamento: o calor utilizado para evaporação é reaproveitado na coluna de destilação de álcool.
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