Acionistas da Mumias Sugar Company, localizada no Quênia, pressionam para contratação de um CEO estrangeiro para condução da empresa.
Segundo a Kenya Union of Sugar Plantation and Allied Workers (KUSPAW), um excecutivo local está mais suscetível a ceder às pressões políticas domésticas, comprometendo a missão do CEO de salvar a companhia da atual crise.
Dirigentes da KUSPAW afirmam que as interferências políticas nas operações da Mumias Sugar têm prejudicado a confiança de investidores em possíveis diretores locais para operar a companhia.
Atualmente a empresa enfrenta severos problemas de manutenção industrial, o que prejudica a ininterrupta produção de açúcar. Problemas relacionados à falta de pagamentos a fornecedores de cana e funcionários têm provocado constantes greves e contribuído para interrupção da atividade industrial.
O contrato de Coutts Otolo, atual CEO da Mumias Sugar vence no final de junho. A indefinição sobre seu sucessor pode gerar um período de vazio no cargo, afirma Francis Wangara, secretário geral da KUSPAW.