Um estudo realizado pela gestora do agronegócio Jamile de Campos Coleti, que atua como pesquisadora do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (Esalq-Log), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, demonstra que é possível aumentar a quantidade de etanol transportado por duto vias e hidrovias. “Atualmente, o etanol e o açúcar são transportados quase que integralmente por rodovia. Todavia, o transporte dutoviário é uma tendência mundial, porém, no Brasil não funciona com a eficiência dos outros países, apresentando um grande gargalo devido a indisponibilidade desta modalidade”, avalia Coleti.
De acordo com dados da Uniduto, de 2012, em países como os Estados Unidos, a malha dutoviária disponível é de cerca de 440 mil quilômetros. Na Rússia, são mais de 300 mil quilômetros e no Canadá, 240 mil quilômetros, enquanto no Brasil, a malha dutoviária é de apenas 22 mil quilômetros. “Sendo assim, verifica-se que cerca de 70% do etanol brasileiro é transportado por rodovias, isso ocorre sobretudo por conta de um conceito cultural das usinas que são parte do “mercado spot”, o que acaba encarecendo o custo de transporte, afirma”.
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