O secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME), Thiago Barral, participou, nesta quinta-feira (5), do 7º Fórum Nacional de Controle, realizado pelo Tribunal de Contas da União.
O representante do MME participou do painel “As oportunidades de transição energética para o Brasil, além dos desafios regulatórios e a governança das políticas públicas da União, Estados e Municípios” e apresentou as perspectivas para investimentos no Brasil.
De acordo com Barral, a transição energética é um modelo de desenvolvimento para o país. “Esse tema é muito além do que a pauta climática, é um modelo de desenvolvimento, onde o país tem desafios, ainda mais o Brasil que, com toda sua complexidade, precisa ainda equilibrar segurança energética, equidade e sustentabilidade”, ressaltou.
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O encontro teve como objetivo debater os desafios e as perspectivas das mudanças climáticas no Brasil, regulação e governança de políticas públicas relacionadas à transição energética e a implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas no país.
“O Brasil tem uma grande oportunidade, pois possui uma das matrizes energéticas mais limpas em relação às grandes economias do mundo. Além disso, o país tem um potencial de ampliar ainda mais a oferta de energia limpa, a partir da produção sustentável de bioenergia”, destacou o secretário do MME durante a discussão.
Barral também citou os possíveis cenários para o país, os minerais e a aceleração de investimentos globais para a transição energética no Brasil. O secretário lembrou ainda que o MME está construindo a Política Nacional de Transição Energética.
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O representante do MME finalizou a participação citando o novo PAC, que tem um eixo para transição energética e que serão mais de R$600 bilhões em investimento na área de energia. Outras ações do MME como o Combustível do Futuro e o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2) também foram expostas.
Participaram do Painel, o gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria, Davi Bomtempo, o presidente do Conselho de Administração da Enel Brasil, Guilherme Lencastre, a gerente-executiva de Mudança Climática e Descarbonização da Petrobras, Viviana Coelho, e a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa.