O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, conheceu o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), em Piracicaba -SP, na última semana. A agenda teve como objetivo apresentar os ganhos de toda a cadeia sucroenergética da cana-de-açúcar em termos de produtividade, sustentabilidade e economia de baixo carbono.
Segundo a CTC, 27 milhões de hectares de cana-de-açúcar produzem 1,8 bilhão de toneladas de açúcar em todo o mundo anualmente. O Brasil lidera a produção e responde por cerca de 40% da cana produzida no mundo, cultivada em aproximadamente 10 milhões de hectares, pouco mais de 1% do território nacional.
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O CEO do CTC, Gustavo Leite, destacou que a cana-de-açúcar é a cultura comercial com a maior produção de biomassa e capacidade de captura de carbono em termos globais. “O avanço da tecnologia da cana, a partir das pesquisas do centro, ajudou a transformar as usinas em indústrias da sustentabilidade”, disse.
Segundo o presidente do Conselho de Administração do CTC, Luis Roberto Pogetti, o país vem mantendo a expansão e o crescimento do setor sucroenergético de forma eficiente e sustentável. “A biotecnologia terá um papel cada mais estratégico na ampliação da produtividade no campo”, destacou.
Também participaram da visita o embaixador da Índia no Brasil, Suresh Reddy, o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), José Mauro Ferreira Coelho, além de líderes do setor bioenergético.
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Na ocasião, Bento Albuquerque e comitiva conheceram os laboratórios do CTC e suas três principais plataformas tecnológicas: melhoramento genético (para o desenvolvimento de variedades mais produtivas), biotecnologia (para proteger as variedades de ataques de pragas) e as sementes sintéticas (para otimizar o modo como se planta cana).
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O ministro Bento afirmou ao final do encontro que se sentia orgulhoso como ministro e como cidadão pelo pioneirismo do CTC desenvolvido em solo nacional e a importância da cana-de-açúcar para a matriz energética do Brasil, reafirmando o impacto positivo da companhia para todo o setor bioenergético. Já o Embaixador, disse que as complexas pesquisas do CTC na ciência da cana precisam ser cada vez mais difundidas no Brasil e no mundo.