De acordo com o diretor do Sindalcool MT – Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso, Jorge dos Santos, com investimentos em logística a região tem tudo para ser a maior produtora de biocombustíveis do país. “Temos área agricultável, síntese do sol favorável, além de capacidade de produção. O que nos falta é logística. Não temos como transportar o produto com um preço competitivo”.
O representante diz que o litro do etanol, por exemplo, custa R$ 0,22 para ser transportado. Imaginando que o destino fosse à região paulista, são aproximadamente 2 mil quilômetros de distância. “Quem vai pagar este valor?”, indagou.
Sobre o etanolduto, que em seu projeto prevê chegar no Estado de Mato Grosso, Santos não se mostra otimista com o andamento das obras, que contam com apoio do PAC – Programa de Aceleramento do Crescimento. “O projeto surgiu em 2009. Desde então foi inaugurado o primeiro trecho este ano, que contempla apenas 200 quilômetros. Até chegar no Mato Grosso, faltam apenas cerca de 1.300 quilômetros”, apontou ironicamente.
Para esta safra, estima-se que a região produza aproximadamente 17 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.