Com produção menor que a safra anterior, a Índia deve limitar as exportações de açúcar em pouco mais de 6 milhões de toneladas nesta temporada, ante aos 9 milhões previstos anteriormente pela Associação Indiana de Usinas de Açúcar.
A ação elevou os preços em Nova York. Depois do Brasil, a India é o maior exportador mundial de açúcar. Seus clientes incluem Indonésia, Bangladesh, Malásia e Emirados Árabes Unidos.
A produção indiana do alimento deve ficar em 34 milhões de toneladas nesta temporada, menos do que a estimativa anterior de 36,5 milhões, e menor que as 35,8 milhões de toneladas produzidas no ano comercial anterior.
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Os preços do açúcar bruto são negociados no nível mais alto desde o final de 2016, com operadores apostando que a produção mais fraca na Índia levará o governo a restringir as exportações.
O país quer proteger o abastecimento interno e garantir a estabilidade de preços. O secretário de Alimentos, Sanjeev Chopra, disse que uma decisão sobre as exportações será feita em fevereiro, levando em consideração produção e a demanda local.
Segundo presidente da Associação Indiana de Usinas de Açúcar, Aditya Jhunjhunwala, a produção de cana-de-açúcar em Maharashtra está abaixo do esperado devido ao clima adverso, reduzindo a produção geral do país.