Usinas

Grupo Gloria investe em sétima usina sucroenergética

Gloria Eslava - gerente de Controle de Qualidade do Grupo Gloria
Gloria Eslava - gerente de Controle de Qualidade do Grupo Gloria

O grupo peruano Gloria vai abrir sua sétima planta conforme apurou o Portal JornalCana.

Gloria Eslava - gerente de Controle de Qualidade do Grupo Gloria
Gloria Eslava – gerente de Controle de Qualidade do Grupo Gloria

A usina será instalada na cidade de Olmos, no Peru, com previsão de início das operações de açúcar em meados de 2016 e somente em 2017 começará a produzir etanol. Segundo informe da empresa serão investidos mais de 150  milhões de dólares na construção dessa nova unidade.

O Grupo Gloria entrou no mercado sucroenergético peruano em 2006, quando criou a Coazucar (Corporação Açucareira do Peru), responsável atualmente por  40% do mercado nacional e 60% das exportações do produto. Atualmente além do Peru, também tem usinas no Equador e Argentina. Sua produção é  de 3,7 mil toneladas de açúcar por dia e 700 mil  litros de etanol por dia.

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A gerente de controle de qualidade do grupo peruano, Gloria Eslava, está participando das rodadas de negócios do Apla ( Arranjo Produtivo do Alcool ) na Fenasucro, com o objetivo de conhecer as novas tecnologias existentes no Brasil para verificar quais inovações podem ser levadas e aplicadas nas empresas do grupo. “Em apenas um dia de feira já vi muitas coisas interessantes, especialmente em relação ao transporte do açúcar, vou analisar tudo para que depois tomemos a decisão de compra”, disse. Segundo ela, o crescimento das usinas do grupo se baseia na modernização tanto da fábrica quanto dos laboratórios, gerenciamento dos recursos hídricos com investimentos em poços,  sistemas de irrigação, aquisição de maquinário moderno e capacitação dos recurso humanos.

O aproveitamento da biomassa da cana para geração de energia elétrica nas usinas do grupo ainda é baixo, segundo Eslava, a legislação do Peru e o sistema elétrico estatal do país tornam o trâmite burocrático muito demorado, o que pode se tornar desestimulante para o setor. Entretanto, no novo projeto de Olmos,  está sendo construída uma planta de cogeração que deverá gerar entre 7 e 15 MW diários.