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Grupo de Trabalho é criado pelo CNPE para estudar a viabilidade técnica da elevação do percentual de etanol na gasolina de 27,5% para 30% (E30)

A mudança é um dos eixos previstos no Projeto de Lei do Combustível do Futuro

Grupo de Trabalho é criado pelo CNPE para estudar a viabilidade técnica da elevação do percentual de etanol na gasolina de 27,5% para 30% (E30)

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou nesta terça-feira (19) a criação do Grupo de Trabalho para estudar a viabilidade técnica da elevação do percentual de etanol na gasolina de 27,5% para 30% (E30).

Apenas com essa alteração, é possível aumentar a octanagem da gasolina C de 93 para 94, aproximando a gasolina brasileira da gasolina de alta octanagem (índice RON de 95) recomendada no âmbito das discussões ocorridas no Combustível do Futuro, que contribui para a adoção de motores mais eficientes e a maior eficiência energético-ambiental.

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A adoção do E30 é um dos eixos previstos no Projeto de Lei do Combustível do Futuro, apresentado pelo MME, e que está em tramitação no Congresso Nacional. Segundo o setor produtivo, a elevação do percentual de mistura do biocombustível poderá contribuir para a geração de um total de 51,6 mil empregos diretos e indiretos e para a atração de mais de R$ 10 bilhões em investimentos em novas unidades de produção de etanol.

Reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE) e diminuir a dependência de importação da gasolina são outros benefícios esperados para o percentual de etanol em 30%. Estima-se a redução anual da emissão de 2,04 milhões de toneladas de CO2 equivalente e a emissão de mais de 1,47 milhões de créditos de descarbonização (CBIOs). Os impactos sobre a importação do combustível fóssil representam uma redução da dependência externa em 1,4 bilhão de litros e redução de R$ 3,7 bilhões em dispêndio com importação.

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