A GranBio e a Nuseed firmaram uma aliança estratégica de longo prazo para acelerar P&D e a comercialização nos mercados globais de cana-energia. A Nuseed adquiriu os ativos comerciais e de melhoramento de cana-energia da GranBio e o programa de P&D com o objetivo de melhorar o valor da energia produzida por meio da inovação em cana bioenergética.
De acordo com as empresas, a aliança estratégica se concentrará em duas plataformas de negócios, sendo que a Nuseed irá acelerar o desenvolvimento de pesquisa, desenvolvimento e novos produtos de melhoramento para adoção comercial em larga escala da cana-energia na indústria de bioenergia existente no Brasil e expansão para outros mercados mundiais.
Já a GranBio continuará investindo no desenvolvimento de cana-energia por meio da Nuseed e será a licenciadora exclusiva da cana-energia como matéria-prima para aplicações 2G no campo lignocelulósico, como açúcares celulósicos e lignina, etanol 2G, bioquímicos, SAF e materiais renováveis em todo o mundo.
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Segundo as companhias, o acordo permitirá que a cadeia de valor da biomassa ao combustível se torne uma solução poderosa para o desafio de garantir matéria-prima renovável em grande escala de forma segura e sem competir com alimentos. Os clusters de dedicados de tecnologia 2G utilizando cana-energia viabilizarão biorrefinarias neutras em carbono responderem à demanda global da SAF e às metas da IATA 2050.
“A plataforma proprietária de cana-energia, combinada com a inovação existente da Nuseed, alcance global e parcerias, pode transformar a produção de energia sustentável de uma cultura altamente escalável”. executivo do Nuseed Group, Brent Zacharias.
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O CEO e fundador da GranBio, Bernardo Gradin, afirmou: “A GranBio vem desenvolvendo cana-energia desde 2012 como uma das matérias-primas mais eficazes para permitir e garantir biocombustíveis e bioquímicos avançados não alimentares sustentáveis com cadeia de valor de bioenergia para biomassa com pegada de carbono zero. A aliança de longo prazo com a Nuseed irá acelerar e melhorar o avanço agrícola e tecnológico mundial da cana-energia e permitirá que a GranBio se concentre em sua atividade principal de desenvolver tecnologias 2G e executar seu programa de biorrefinarias renováveis Net Zero Carbon“.
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Gradin ressalta ainda que, este acordo de cooperação criará uma solução global muito poderosa para garantir a biomassa como matéria-prima confiável em escala para biocombustíveis, incluindo etanol 2G e SAF 2G, em harmonia com produção alimentar.
Os projetos de biorrefinarias 2G em clusters dedicados com tecnologia GranBio projetam que em apenas 50.000 ha de cana-energia irrigada será possível produzir o equivalente a 100 milhões de galões de Net Zero SAF já a partir de 2028. Existem zonas tropicais e subtropicais em regiões da América Latina, Sul dos EUA, África, Ásia e Austrália, correspondendo a mais de 700 milhões de hectares de terras potencialmente disponíveis não usadas para culturas alimentares.
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“A cana-energia, com as tecnologias demonstradas pela GranBio, pode potencialmente reduzir significativamente o consumo de gasolina em países tropicais onde a biomassa da cana-de-açúcar é superior a outras culturas e reduzir a pegada de carbono neutra ou até negativa”, conclui Gradin.
