A ideia de ir atrás de uma solução com bancos partiu do Ministério da Fazenda, que vem buscando uma saída para a difícil situação fiscal que o governo atravessa desde 2012, e que custou o rebaixamento da nota de crédito brasileira, pela Standard & Poor´s (S&P). Com o empréstimo, o Tesouro se livra de desembolsar mais do que os R$ 9 bilhões previstos para este fim no Orçamento de 2014.
Mesmo sem arcar com parte dos custos do setor elétrico no primeiro semestre de 2014, o governo federal registrou um resultado fiscal muito fraco entre janeiro e maio, o último dado disponível – R$ 31,4 bilhões. Foi o menor resultado para o período desde 2002. Em 2014, o Ministério da Fazenda se comprometeu a entregar um superávit primário de R$ 99 bilhões, ou 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Faltam R$ 67,6 bilhões. Com o fraco ritmo da atividade econômica, o mercado financeiro coloca em xeque o cumprimento dessa meta.
Fonte: O Estado de São Paulo – Brasil