De acordo com informações do Sifaeg-Sifaçucar, a safra 2014/15 goiana será 3,2% menor se comparada com o último ano. O ciclo teve início na última terça-feira, 1º de abril, e deve ser de 60 milhões de toneladas. Ainda segundo as entidades, das 36 usinas existentes em Goiás, 34 vão moer, incluindo a Usina Santa Helena, do Grupo Naoum, e Denusa Destilaria Nova União, que estão em recuperação judicial. Goiás é o segundo maior produtor de cana do Brasil, atrás de São Paulo.
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Em meio as previsões, o setor segue se mobilizando fora dos canaviais. Em diversas reuniões realizadas neste ano em Brasília, DF, líderes pontuaram os fatores fundamentais para a retomada do segmento. Entre eles estão a volta da Cide – Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico sobre a gasolina; o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina em até 27,5%; melhoria da eficiência do motor flex e a intensificação do uso de bioeletricidade gerada a partir da palha e do bagaço da cana-de-açúcar. “Vemos no resto do mundo os governos incentivarem a energia verde, com subsídios e isenção de impostos. É preciso valorizar as externalidades do segmento. Tudo tem que ser levado em conta”, diz André Rocha, presidente do Sifaeg e também da Fórum Nacional Sucroenergético.
