Em meio a um dilema, os Estados Unidos não sabem se exportam o gás de xisto para seus aliados, apesar de terem o gás natural mais barato do planeta, e a melhor tecnologia para extraí-lo, sob o risco de diminuir a oferta de empregos em solo nacional, de acordo com Tom Kadala, fundador e diretor executivo da ATC- Alternative Technology Corporation, Inc., em seu artigo “Será que a Gas Natural vai se transformar numa ferramenta Geo-política ou uma arma moderna?” ,
Kadala acredita que o Congresso americano, lida também com a possibilidade de usar as exportações de gás de xisto como arma para conter Vladimir Putin e sua intenção de recuperar territórios ao longo do perímetro russo, já que a oferta dos EUA para exportar gás natural para a Ucrânia, em resposta à invasão da Criméia de Putin, já provocou uma forte reação entre os dois lados.
“Poderia gás natural se tornar o facilitador dos EUA para o crescimento econômico e a paz mundial “sustentável”? E se assim for , deve ser implementada como uma ferramenta ou uma arma ?”, questiona Kadala em seu artigo.
Para Kadala, os EUA poderiam se beneficiar de três formas com a exportação de seu gás natural: estabilização dos preços da energia, de forma global por um longo período, conscientização mundial sobre a mudança climática e finalmente, para os países que buscam um acordo de livre comércio com os EUA , as exportações de gás natural poderiam ser comercialmente valiosas e capacitariam as instituições governamentais americanas a estabelecerem democracias sustentáveis em todo o mundo .
“Estas expectativas, no entanto devem ser apaziguadas para não retornarmos à “Era de arrogância Bush”, que causou muitos danos entre os aliados dos Estados Unidos. Temos que usar o gás natural como uma ferramenta ao invés de uma arma para dirigir o mundo em direção a uma estratégia americana de transformação de energia sustentável”, explica.
Para acessar o artigo completo em inglês: “Will Natural Gas become a Geo-Political Tool or a Modern Weapon?” – http://wp.me/p26dHY-6F