Usinas

FS é a primeira produtora de etanol do mundo a receber certificação internacional ISCC para produção de SAF

Esse certificado atesta a companhia como apta a fornecer matéria-prima para produção de combustível sustentável de aviação

FS é a primeira produtora de etanol do mundo a receber certificação internacional ISCC para produção de SAF

A FS é a primeira indústria brasileira de etanol de milho a receber a certificação internacional ISCC (International Sustainability & Carbon Certification), atestando que o seu processo produtivo atende aos requisitos internacionais para produção e fornecimento de etanol e óleo de milho para produção de SAF (Sustainable Aviation Fuel – Combustível Sustentável de Aviação).

Além disso, a FS é a primeira produtora de etanol no mundo a obter a certificação de Low LUC Risk em colaboração com um de nossos fornecedores de milho de segunda safra, o Grupo GGF.

“Essa certificação é uma importante validação de que o etanol de milho de segunda safra brasileiro é matéria-prima de baixo carbono para produção de biocombustível para setores de difícil descarbonização, como a aviação. As companhias aéreas poderão contar agora com nosso etanol como uma fonte competitiva e altamente escalável para atender globalmente esse mercado”, explica o CEO da FS, Rafael Abud.

LEIA MAIS > CEOs de Agro do Brasil acreditam no aumento da eficiência de trabalho com o uso da IA generativa

Low LUC Risk

Ter iLUC zero significa que um biocombustível (como o Sustainable Aviation Fuel – SAF) foi produzido de forma que não gera emissões de GHG relacionadas ao Impacto Indireto do Uso da Terra (iLUC, em inglês). O iLUC refere-se às mudanças indiretas no uso da terra que podem ocorrer quando áreas significativas de terra são deslocadas para a produção de matérias-primas para biocombustíveis, como desmatamento ou conversão de terras agrícolas. Essa abordagem visa assegurar que a produção de biocombustíveis contribua positivamente para a redução das emissões de carbono, sem causar danos adicionais ao meio ambiente. 

LEIA MAIS > Receita líquida da FS cresce 20,4% no 3T24

O ISCC é um sistema global de certificação de sustentabilidade que abrange matérias-primas sustentáveis, incluindo biomassa agrícola e florestal, resíduos biogênicos, materiais circulares e energias renováveis para diferentes mercados. O ISCC CORSIA, um esquema voluntário de certificação que reconhece a elegibilidade de combustível sustentável de aviação (SAF) baseado nos critérios estabelecidos pela ICAO (International Civil Aviation Organization), o qual avalia diversos critérios ambientais, sociais e de rastreabilidade, desde a biomassa até a produção sustentável de biocombustível.

Certificação

O processo de Certificação do etanol da FS abrangeu desde a fase agrícola e seus insumos, passando pela produção do biocombustível até o transporte ao produtor de SAF. A parte que contempla a produção agrícola foi possível com a participação de um de seus fornecedores, a fazenda Água Santa, parte da GGF. Desta forma, além de verificar a pegada de carbono do combustível desde sua fase agrícola, foi atestado que o Impacto Indireto do Uso da Terra do milho de segunda safra foi zero, adicionando à Certificação ISCC CORSIA o atributo de Low LUC risk. Este foi o primeiro registro de Certificação de Low LUC risk verificado em todo o mundo.

LEIA MAIS > Fevereiro fecha com preço da gasolina a R$ 5,92 no país após alta de 0,17%, aponta Edenred Ticket Log

“O processo de certificação é complexo. Foram necessários dois anos de implementação, pois é exigida uma série de comprovações documentais, como registros de produtividade por mais de 10 anos e, inclusive, a evidência da implementação de melhoria nas práticas agrícolas. Escalar uma certificação destas para centenas de produtores, inclusive pequenos produtores, é extremamente trabalhoso e se faz necessário flexibilizar algumas regras e comprovações para a realidade dos produtores rurais”, argumenta o vice-presidente de Sustentabilidade e Novos Negócios da FS, Daniel Lopes.

“Esta certificação demonstra que já operamos em linha com as melhores práticas agrícolas mundiais, além de que comprovar que por meio da sustentabilidade e rastreabilidade do processo geramos aumento de produtividade do milho de segunda safra em uma mesma área agrícola”, complementa o diretor executivo da GGF, Rogério Ferrarin.