Em setembro foram criados 234.745 empregos contra 200.767 desligamentos, totalizando um saldo positivo de 33.978 postos de trabalho no agro em todo o país, o que corresponde a 15,6% do saldo de empregos gerados no ano.
Os dados são da segunda edição de 2023 do Informativo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) de Emprego no Campo. O levantamento avalia o desempenho do emprego em atividades relacionadas às atividades agropecuárias com carteira assinada a cada mês.
De acordo com o documento, neste ano, o agro tem sido mais relevante para a geração de empregos no país. “A CNM destaca que o emprego no agro cresceu mais em setembro comparado ao resultado nacional (24,4% no agronegócio, -4,5% no mercado de trabalho comum) e em 2023 a redução do saldo de novos empregos continua a ser menor no agro (-11,9% contra -26,6%)”, informa.
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4.687 municípios apresentaram movimentação no mercado de trabalho do agro (84% do total) em setembro. Dessas cidades, 51% (2.403) apresentaram criação líquida de emprego – ou seja, aumentaram o seu estoque de trabalhadores formais. As cinco cidades que apresentaram o maior crescimento de emprego no mês são do Nordeste, sendo três de Alagoas, uma de Pernambuco e uma de Sergipe.
O levantamento aponta ainda que todas os cinco municípios que apresentaram as maiores expansões no mercado de trabalho foram puxadas pela fabricação de açúcar em bruto, com destaque para Rio Largo – AL (2.137) e Campo Alegre – AL (2.071). Em 2023, Cristalina – GO puxada pela horticultura, soja e oleaginosas, gerou 4.273 vagas e Juazeiro – BA, impulsionada pelo cultivo de uva, fabricação de açúcar em bruto e cultivo de manga, gerou 3.534 vagas.