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Etanol segue com preço médio em alta

A quebra de 15% na safra atual em relação à anterior contribui para manter essa elevação

Imagem mostra bomba jorrando etanol
Imagem ilustrativa | Divulgação

Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta um aumento médio de 4,5% na semana em relação à anterior, no preço do etanol hidratado, passando de R$ 5,066 para R$ 5,294 o litro. ]

A pesquisa foi realizada entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro. 21 Estados e Distrito Federal registraram aumento, em 4 Estados os preços recuaram, e no Amapá os dados não foram levantados nesse período.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do biocombustível hidratado ficou em R$ 5,147 o litro, alta de 5,56% ante a semana anterior.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 4,099 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 5,031, foi registrado na Paraíba – não há, portanto, Estados com o biocombustível a menos de R$ 5/litro.

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O valor máximo, de R$ 7,899 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 6,754.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país subiu 11,78%. O Estado com maior alta no período foi Mato Grosso, onde o litro subiu 14,17% no mês. Na apuração semanal, a maior alta de preço foi observada no Amazonas, com avanço de 7,89%, para R$ 5,278 o litro.

A UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) atribui a elevação do preço pela restrição da oferta de cana processada. A entidade estima que quebra de 15% nas safras de 2021/2022 em comparação a 2020/2021 por causa das condições climáticas (seca e geadas), com grande impacto em São Paulo, o maior estado produtor

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Levantamento mensal do Cepea, da Esalq / USP, mostra que o preço do etanol hidratado nas usinas ficou 8,2% mais caro nas usinas em outubro na comparação com setembro.

“As incertezas quanto aos desdobramentos da quebra de safra pelas questões climáticas e o período de entressafra mais prolongado do que em anos anteriores continuam recaindo sobre o setor”, diz o Centro.