Os Estados Unidos deverão produzir etanol acima da capacidade de consumo interno, que está definida pelo governo neste ano em 13,4 bilhões de galões. Só que o setor sucroenergético americano fez 14,3 bilhões de galões em 2014 e pode repetir a produção neste ano ano. Para onde irá o volume extra?
As exportações são a aposta dos produtores americanos para o etanol extra a ser produzido neste ano.
É que ao contrário do que o setor esperava, e estava previamente definido em 2007, ao invés de uma proposta de uso interno de 15 bilhões de galões (56,7 bilhões de litros), a agência de proteção ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) definiu o mercado interno em 13,4 bilhões de galões (50,9 bilhões de litros) em 2015.
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Como o setor fez 14,3 bilhões de galões (52,9 bilhões de litros) em 2014, e tem condições de repetir a produção neste ano, haverá um excedente de 900 milhões de galões (3,3 bilhões de litros). O caminho para esse volume é o mercado externo.
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Estudo da associação que representa as usinas de etanol de milho dos Estados Unidos (Renewable Fuel Association, RFA) revela quem em 2014 os produtores locais exportaram 825 milhões de galões (3 bilhões de litros). Conforme a entidade, foi o segundo maior volume de venda externa do biocombustível.
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Caso os produtores americanos consigam repetir a façanha de vendas externas de 2014, ainda assim sobraria um excedente de 75 milhões de galões (277,5 milhões de litros). Há mercado externo para comprar esse etanol?
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É preciso lembrar que não é possível saber se os principais importadores do etanol de milho americano repetirão as compras nesse ano.
O Canadá, que liderou o ranking de clientela, com 43% do total, pode repetir a compra. Já o Brasil, segundo colocado, com 13% do total vendido pelos EUA, pode não necessitar de tanto etanol de milho, até porque a safra 15/16 tem migrado para o etanol.