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Estudo revela como deve ficar a produção de etanol 2G e de milho nos próximos anos

Unidade de etanol 2G da Raízen (Foto: Arquivo/JornalCana)
Unidade de etanol 2G da Raízen (Foto: Arquivo/JornalCana)

Estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia, revela projeções da produção de etanol celulósico, ou 2G, e feito a partir do milho nos próximos anos.

O estudo avalia dados do setor sucroenergético entre 2017 e 2027.

Segundo o estudo, o biocombustível feito a partir do cereal chegou a uma produção de 500 milhões de litros em 2017. Mas deverá alcançar 1,8 bilhão de litros em 2027.

Para chegar à projeção de 1,8 bilhão de litros, crescerá o número de unidades produtoras. Até 2027, a EPE estima que elas somarão 14 unidades, sendo 9 flex (cana e milho), com cinco expansões de plantas já existentes, além de 5 full (100% milho).

Com 1,8 bilhão de litros em 2027, o etanol de milho representará, conforme a EPE, 4% da oferta total de etanol. Essa oferta será liderada pelo etanol convencional (42 bilhões de litros, ou 93% do total).

2G

Já o etanol 2G, segundo o estudo, que hoje tem produção incipiente, chegará a 900 milhões de litros em 2027.

Para alcançar essa projeção de 900 milhões de litros, a EPE projeta um total de 10 unidades adicionais, que responderão por pouco mais de 80 milhões de litros por ano.

Essas unidades estarão integradas às de etanol de primeira geração. As unidades existentes, conforme o estudo, atingirão plena capacidade e custos competitivos a partir de 2023.