A Usina São José da Estiva projeta moer 3,7 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na temporada 2021/2022. Nesta safra, que será a 57ª da companhia, a estimativa é produzir de 230.000 toneladas de açúcar, 162 mil metros cúbicos de etanol, além de 110.680 MWh de energia elétrica excedentes para exportação.
“Mesmo diante de tantas adversidades, como a pandemia, a crise política e econômica, não nos abatemos e nem reduzimos nosso ritmo e empenho. Ao contrário, nos fortalecemos, nos unimos e adotamos medidas e procedimentos que nos permitem seguir adiante, em busca dos nossos objetivos”, afirmou Roberto Holland, superintendente da usina.
Segundo Marco Antônio Cardoso de Toledo, gerente de Divisão Industrial da empresa, ao longo da entressafra, foi possível implantar várias melhorias de processo e de manutenção, parte delas identificadas ao longo da safra anterior e outras observadas durante a entressafra. “Buscamos implantar soluções que fossem eficientes e que nos assegurassem melhores resultados operacionais”, explicou.
O gerente informa que todas as áreas foram contempladas com melhorias e atualizações tecnológicas. “Também fizemos upgrade da nossa automação, que deverá responder com maior estabilidade e controle das operações”, lembrou, reforçando que as equipes demonstram que estão prontas para o desafio de uma das maiores moagens da história da empresa, com números a serem alcançados. Marco Antônio garante que todos estão prontos. “Nosso time está preparado e motivado para buscar esses resultados”.
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Junto ao início da temporada na usina, no dia 20 de abril, começou a funcionar oficialmente o Centro de Operações Industriais (COI) da companhia. Com isso toda a automação da indústria, como a moenda, caldeia, fábrica e destilaria, passou a ser reunida em único local.
André Luís Gatto, gerente da área e utilidades e manutenção da usina explica que as primeiras semanas estão sendo de ajustes e aprendizados, sendo que outras adaptações vão sendo realizadas à medida que surgem as demandas e a expectativa é que, em breve, todos os detalhes sejam equacionados. “Nestes primeiros dias de trabalho é perceptível a melhora no controle, da interação e da comunicação entre as áreas”, relata.
Gatto explica que com os ajustes necessários realizados, será possível dar atenção à outras ferramentas que o COI poderá oferecer.
“Ainda estamos em tratativas com o setor de tecnologia da informação, o TI, para definirmos os acessos ao Portal. Nele vamos poder gerar relatórios, acompanhar online o que está acontecendo na usina e isso irá nos ajudar na tomada de decisões estratégicas”, assegura.
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Na área agrícola, a safra atual vem acompanhada de grandes desafios. De acordo com o gerente de Divisão agrícola, Clézio Henrique dos Santos Menandros, existe uma perspectiva de redução na produtividade, ocasionada pelo regime irregular de chuvas no ciclo anterior.
“Acreditamos que este impacto poderá ser minimizado graças ao empenho da empresa na renovação e investimentos nos canaviais, além do empenho de toda a equipe nas operações realizadas no ano de 2020”, ponderou.
Outro fator a ser considerado nas áreas agrícolas e automotiva, é o aumento no custo de produção, pressionado pelas altas nos preços dos insumos, máquinas, equipamentos, combustível e materiais. Porém, a certeza de ter feito o dever de casa correto, como manutenção, investimentos necessários em pessoas e equipamentos, dá a noção de que 2021 deverá ser um ano de superação.
“Contamos com os melhores profissionais, com o apoio e a confiança da diretoria e temos a certeza de que será um ano onde segurança é um valor, a superação de recordes é o nosso desafio e as incertezas passarão a ser certezas de uma safra abençoada e produtiva”, conclui Menandros.