As entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro em setembro de 2023 foram de 4,89 milhões de toneladas, indicando alta de 16,7% em relação ao mesmo mês de 2022, quando se registraram 4,19 milhões de toneladas.
No acumulado de janeiro a setembro, foram 33,50 milhões de toneladas, com crescimento de 11,3% ante as 30,10 milhões de toneladas em igual período do ano passado. Dados são da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).
O Estado de Mato Grosso, líder nas entregas ao mercado, concentra o maior volume no acumulado de janeiro a setermbo (23,1%), atingindo 7,72 milhões de toneladas. Seguem-se: Paraná (3,88 milhões), Goiás (3,66 milhões), Rio Grande do Sul (3,56 milhões), São Paulo (3,15 milhões) e Minas Gerais (3,02 milhões).
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Produção Nacional
De acordo com a Anda, a produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou setembro de 2023 com 619 mil toneladas, representando crescimento de 9,7%, na comparação com o mesmo mês de 2022. No acumulado dos nove meses de 2023, foram 4,99 milhões de toneladas, significando redução de 11,3% em relação a igual período do ano passado, quando foram produzidas 5,62 milhões de toneladas.
Importações
As importações de fertilizantes intermediários alcançaram em setembro 3,96 milhões de toneladas, com aumento de 25,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado dos nove meses, o total foi de 27,57 milhões de toneladas, significando aumento de 0,1% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram importadas 27,55 milhões de toneladas.
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No porto de Paranaguá, principal porta de entrada dos fertilizantes, ingressaram 6,76 milhões de toneladas, com redução de 11,9% em relação a 2022, quando foram descarregadas 7,67 milhões de toneladas. O terminal representou 24,5% do total importado (fonte: Siacesp/MDIC).
Ao longo dos próximos parágrafos, a Inteligência de Mercado da StoneX apresentará sua sétima revisão para a safra 2023/24 (abr-mar) no Centro-Sul, bem como sua primeira revisão para a temporada 2024/25 (abr-mar). Tais análises buscam avaliar qual será o potencial produtivo brasileiro, de modo a traçar perspectivas mais concretas para a produção dos derivados da cana-de-açúcar e cenário econômico para seus mercados.