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Encontro de Inovações Tecnológicas da Usina Caeté reúne fornecedores de cana das unidades da companhia

Produtores também conheceram as estações no campo, onde puderam conhecer na prática algumas das inovações tecnológicas adotadas na Caeté

Encontro de Inovações Tecnológicas da Usina Caeté reúne fornecedores de cana das unidades da companhia

O Encontro de Inovações Tecnológicas realizado no último sábado, dia 14, reuniu fornecedores de cana-de-açúcar da Usina Caeté, Matriz e Unidade Marituba.

O evento foi idealizado visando estreitar o relacionamento com os fornecedores de cana e apresentar as novidades no manejo da cultura, ressaltando informações importantes sobre os métodos utilizados pela empresa para aprimorar a produtividade do canavial.

A programação do evento contou com duas etapas: uma recepção de boas-vindas realizada na Escola Conceição Lyra, seguida de uma visita ao campo, contemplando a Fábrica de Fertilizantes, o Ponto de Abastecimento de Vinhaça e a Operação Quebra-lombo.

Em virtude das fortes chuvas, não houve condições de chegar na última estação, que abrangeria o Plantio, Aplicação de Calcário em Socaria e Vinhaça Localizada, além da Colheita Mecanizada.

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Paulo Couto, diretor Administrativo da empresa saudou os parceiros, destacando a importância de uma conexão cada vez maior entre os parceiros e a empresa. “Um evento como esse proporciona que o fornecedor esteja ainda mais integrado ao nosso projeto, pois é possível constatar de perto o que está sendo realizado no campo da Caeté”.

O diretor Agroindustrial, Luiz Magno Brito, ressaltou que as inovações tecnológicas também aumentam a carga de responsabilidade da empresa e “trazem uma meta para o nosso crescimento”.

Araken Barbosa, diretor Financeiro, assinalou que todos possuem um papel primordial para os números que a Caeté vem alcançando. “A soma da produção dos fornecedores da Matriz e da Unidade Marituba equivale a moagem de algumas usinas alagoanas. Esse é um dado que ilustra a importância de todos os senhores e senhoras para a empresa”.

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A primeira palestra foi conduzida pela coordenadora Ambiental Fátima Araújo, numa explanação sobre os processos de homologação para adequação à legislação ambiental, como a queima controlada, outorga, destinação e armazenamento correto de defensivos.

A programação incluiu a exibição do vídeo institucional da Usina Caeté destacando a tradição de mais de 125 anos de história da família na agroindústria da cana-de-açúcar e realçando o trabalho desenvolvido nas três Unidades, com ênfase no compromisso da empresa com práticas de ESG, por meio de ações de preservação do meio ambiente, valorização do capital humano e governança.

O superintendente Agroindustrial das Unidades do Nordeste, Mário Sérgio Matias, fez uma apresentação institucional mostrando em números os benefícios que as mudanças realizadas no campo trouxeram para a empresa.

“Toda mudança é uma quebra de paradigmas. O importante é que todos possam conhecer detalhes sobre as inovações para que haja uma menor resistência às novidades. Essa é a importância de um evento expositivo como o de hoje”, destacou.

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Em sua exposição, Matias mostrou dados que evidenciam toda a importância do processo, cujo início tem a participação de consultorias que analisam a viabilidade dos projetos para posteriormente serem colocados em prática. Dentre as inovações, mostrou-se a importância do espaçamento no canavial para 1,5 m, a correção do solo, a aplicação correta de adubo foliar, a produção de mudas sadias, o manejo varietal, a proteção das plantas, além da utilização da vinhaça localizada.

“As inovações no campo da Caeté visam o aumento da produtividade, a estruturação do canavial e uma expansão para a colheita mecanizada”, afirmou.

Ao final das apresentações, o diretor-presidente Aryl Lyra mencionou a relevância do evento, enfatizando a visão empreendedora do industrial Carlos Lyra, que sempre acreditou nas inovações tecnológicas por entender que representariam um futuro mais promissor para o setor da agroindústria da cana-de-açúcar.

Elizabeth Anne Lyra Lopes de Farias, ao lado sua mãe, Virgínia Lyra, agradeceu a presença de todos. Emocionada, a empresária exprimiu sobre o legado do pai e o grande exemplo de dedicação e superação da mãe, que é americana, e adotou Alagoas como seu verdadeiro lar.

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Os convidados também foram conhecer as estações no campo, onde puderam conhecer na prática algumas das inovações tecnológicas adotadas na Caeté. Os engenheiros agrônomos Vinícius Gomes, Carlos Francelli, Saulo Almeida e Jonas Santino acompanharam os visitantes durante todo o percurso, que contou também com a participação do gerente Fornecedor Cana, José Bonifácio Cirilo e do gerente Agricola da Unidade Marituba, Rafael Bomfim.

Equipes de Segurança Patrimonial e Trabalho, Logística de Transporte, Gestão de Pessoas, Saúde (uma técnica de enfermagem e uma ambulância da Usina Caeté), estiveram presentes durante todo o evento.

Na estação que demonstrava a Operação Quebra-lombo, o supervisor Agrícola José Carlos da Silva, responsável pelos Tratos Culturais da Caeté, apresentou detalhadamente o implemento utilizado e sua importância na Operação Quebra-lombo. “Trata-se de uma técnica agrícola que visa a melhoria da produtividade do canavial e a preparação do ambiente para colheita mecanizada. Os 1.500 hectares colhidos, que receberam essa operação, obtiveram produtividades acima de 100 toneladas”.

O engenheiro agrônomo trainee Eloam Soares dos Santos foi o responsável pela estação da Fábrica de Fertilizantes, onde foram expostas miniaturas dos produtos que são aplicados desde o plantio até a fase de maturação da cana-de-açúcar das três Unidades. A empresa não comercializa os fertilizantes, a produção é para consumo próprio.

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O também engenheiro agrônomo trainee Marcelo Augusto Soares, que compõe a equipe de Planejamento de Irrigação e Fertirrigação, fez a explanação da segunda estação: o Ponto de Abastecimento de Vinhaça (um resíduo que sobra após o processo de destilação fracionada do caldo da cana-de-açúcar).

“A cada litro de etanol são produzidos em média 12 litros de vinhaça. O subproduto da cana-de-açúcar passa por duas torres de resfriamento até chegar ao reservatório São João, com capacidade de armazenamento de 5.000 m3.” O projeto já registra uma redução de aproximadamente 50% do custo com adubação”, acentuou o engenheiro agrônomo.

“A Usina Caeté está de parabéns pelo evento. Foi muito importante para todos nós fornecedores nos conectarmos com essa realidade que trará melhorias e fará com que a empresa alcance suas metas”, destacou Edilson Maia, um dos mais antigos fornecedores da Caeté.

O evento foi encerrado com uma grande confraternização entre os fornecedores de cana-de-açúcar e colaboradores da Usina Caeté e da Unidade Marituba, durante almoço servido na sede da Escola Conceição Lyra.

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