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Em SP, cana sofre com a seca e usinas trabalham abaixo do esperado

Em SP, cana sofre com a seca e usinas trabalham abaixo do esperado

Em São Paulo, os canaviais sofreram com a estiagem e as usinas de açúcar e álcool que começam a moer estão trabalhando abaixo da capacidade.

Juliano Maset vai começar a colher cana-de-açúcar nos próximos dias. Na safra passada, a produção foi de 13 mil toneladas, em 160 hectares de canavial.

A propriedade dele fica em Monte Aprazível, noroeste paulista, e este ano, por causa da estiagem, Juliano espera uma queda de até 20% na colheita. “Tudo isso foi provocado pelo baixo índice de chuva no verão”, diz.

Em um canavial que tem cinco anos de corte é possível perceber os efeitos da seca. A cana deveria estar pronta para a colheita, mas o cenário é bem diferente. Ela não cresceu e está pequena para o corte. Se tivesse chovido nos meses de janeiro e fevereiro deveria estar bem maior, mas a diferença é significativa e, por isso, muitas propriedades adiaram a colheita.

O reflexo está sendo sentido nas usinas. Por falta de matéria-prima, uma indústria está moendo 6 mil toneladas de cana por dia, 2 mil a menos do que a capacidade da empresa.

A Unica, associação que representa as indústrias de açúcar e álcool, deve divulgar esta semana a estimativa da safra do Centro-Sul do país.

(Fonte: G1 – Agronegócios)