Um crescimento de mais de 1000% em cinco anos. Este é o saldo do balanço da evolução do manejo de biológicos efetuado pela BP Bunge Bioenergia.
Segundo Germano Caetano de Souza, consultor técnico corporativo de Tratos Culturais da companhia, em participação no CANABIO23, eles voluíram numa crescente exponencial, chegando a quase 1.000% em apenas cinco anos.
Em 2019, começamos basicamente com o controle de pragas e evoluímos em 2022 com a entrada do Azospirillum e Nitrospirillum. Em 2022/23, chegou o Solubilizador de “P” (5 g. de Bacillus e Pseudomonas), que entrou basicamente no plantio. E na safra 2023/24 estamos em expansão das operações em soqueiras”, informa.
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Souza conduziu a palestra “Manejo nutricional com uso de biológicos e organominerais”, onde apresentou as ações que vêm sendo adotadas pela BP Bunge, ao longo dos últimos anos nesse processo de busca da cana regenerativa. O grupo que já reduziu em 100% a utilização do nitrogênio na cana-planta, trabalha na implantação de uma usina 100% biológica.
De acordo com Souza, atualmente estão sendo estudados 26 experimentos envolvendo a utilização de fertilizantes biológicos. Destes 8 já foram concluídos, 11 estão em andamento e 7 se encontram em fase de planejamento.
Souza elencou entre os benefícios advindos com a utilização dos biológicos: aumento de produtividade; aumento da longevidade; redução de doses de nutrientes minerais; redução a exposição às variações de preços e disponibilidade de fertilizantes; aumento de emissão de CBIOs; manejo complementar ao químico e em alguns casos, substituto; renovação da biota do solo; entre outros.