As usinas sucroenergéticas estão deixando de lamentar as condições políticas e mercadológicas para buscar soluções dentro do próprio negócio. A profissionalização é um dos caminhos. Luiz Cunali Defilippi, diretor do Grupo Ipiranga, acredita que os preços, tanto de açúcar quanto de etanol, não terão melhora significativa em médio prazo.
O Grupo conta com três unidades no Estado de São Paulo, em Descalvado, Iacanga e Mococa. Para esta safra, a expectativa é de que sejam moídas 5,5 milhões de toneladas. Mesmo com os problemas climáticos, para o próximo ciclo, a expectativa é de que a colheita totalize 6,1 milhões de toneladas. “É preciso apostar em produtividade e eficiência, além de reduzir os custos”, disse ele, que participou do 15° SBA – Seminário Brasileiro Agroindustrial, que teve como tema ‘A Usina da Sobrevivência’. O evento, promovido pela Stab, aconteceu nos dias 29 e 30 de outubro, em Ribeirão Preto (SP).
Defilippi diz que um dos investimentos feitos foi em sistematizar os processos e, com isso, ter maior controle de todo trabalho. “Com o desenvolvimento das empresas surgiu a necessidade de ter um único sistema online que contemple todas as nossas informações. E isso precisa ser feito de forma confiável e segura, ajudando nas tomadas de decisões estratégicas e assertivas”.
Por fim, o representante diz. “Com este sistema de trabalho fica mais fácil fazer planejamentos futuros, visando competitividade e redução de custos”.