A China deverá utilizar parte dos estoques de açúcar para atender ao mercado doméstico no período mundial da safra 2016/17 (outubro último a setembro de 2017), mas a dúvida quanto do adoçante será liberado.
“O governo já liberou 500 mil toneladas dos estoques”, disse Maurício Sacramento, diretor da trading chinesa Cofco, no Seminário Internacional de Açúcar, realizado nesta segunda-feira (07/11), na capital paulista.
“O resultado dessa liberação foi positivo, com preços altos para esse açúcar, o que sinaliza novas liberações do estoque, mas não se sabe em quanto.”
Leia também: Especialista avalia como a China atenderá mercado doméstico de açúcar
Notícias Relacionadas
3tentos anuncia expansão de usina de milho em fase de construção
Unidade fica no Mato Grosso e deve iniciar operações em 2026
Seca prolongada deste ano deve impactar a safra 2025/26, alerta presidente da ABAG
Expectativa é de que o ciclo alcance 605 milhões de toneladas. Para 2025 a estimativa é fechar em 575 milhões
A definição de liberação de estoque reduz a necessidade de a China importar açúcar.
Na safra 15/16, segundo o diretor da Cofco, os chineses compraram 6,5 milhões de toneladas do adoçante. Na 16/17, essa importação é estimada em 5,7 milhões de toneladas.
O Brasil já chegou a comercializar 3 milhões de toneladas de açúcar para a China.
