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DATAGRO eleva projeção sobre produção de açúcar no Centro-Sul para safra 2023/24

Previsão é de que a oferta total de ATR cresça 10,2% para 85,09 milhões de toneladas na temporada em curso

DATAGRO eleva projeção sobre produção de açúcar no Centro-Sul para safra 2023/24

De acordo com a DATAGRO, os números iniciais dão sinais de que as usinas não medirão esforços para maximizar as operações de moagem bem como o mix para a produção de açúcar.

A avaliação da equipe de agrônomos do projeto DATAGRO Crop Survey tem apontado um ganho ainda maior na produtividade agrícola nos canaviais do Centro-Sul em razão do bom volume de chuvas, o que tem favorecido especialmente as condições dos canaviais a serem colhidos no terço final da safra 2023/24.

Por esse motivo, a consultoria elevou a estimativa sobre a moagem de cana na região para a safra 2023/24, de 598,50 para 606,50 milhões de toneladas. Sobre o rendimento industrial, fruto dos investimentos em tratos, a estimativa foi revisada para 140,30 kg ATR/tc. Consequentemente, a previsão é de que a oferta total de ATR cresça 10,2% para 85,09 milhões de toneladas em 2023/24.

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“Com os preços do açúcar remunerando mais do que os preços do etanol desde junho do ano passado, e investimentos em adição de capacidade de cristalização, a região Centro-Sul do Brasil deverá quebrar um novo recorde na produção de açúcar”, afirma a DATAGRO em nota.

Diante desse cenário, a consultoria elevou a projeção sobre a produção de açúcar em 2023/24 para 39,1 milhões de toneladas, ultrapassando, assim, o recorde anterior de 38,47 milhões de toneladas em 2020/21.

“Obviamente, há muitos fatores ainda a serem confirmados, sobretudo diante do risco de um El Niño em 2023, cujos efeitos poderão provocar chuvas acima do normal durante as operações de moagem. Não é à toa que as usinas têm reportado recordes diários de moagem em uma tentativa de evitar perdas no aproveitamento de tempo caso os prognósticos de El Niño se materializem”, ressalta.

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De toda forma, segundo a consultoria, a safra 2023/24 só termina em março de 2024, ou seja, caso as chuvas voltem a ocorrer acima da média durante as operações de moagem, as usinas ainda terão o primeiro trimestre de 2024 para colher o volume remanescente de cana disponível no campo.