A companhia inglesa British Petroleum (BP), que controla três usinas de cana-de-açúcar no Brasil, acaba de registrar em 2015 o seu pior prejuízo anual em mais de 20 anos.
A BP acusa prejuízo de 6,5 bilhões de dólares no ano passado, quando teve que contabilizar os custos do vazamento de petróleo no Golfo do México, pelos quais a conta total pelas infrações civis e criminais, e pelos custos de limpeza, chegaram a cerca de 55 bilhões de dólares.
A companhia já adianta medidas para conviver com a situação. Fica a pergunta: o que a BP fará com as três usinas sucroenergéticas?
Por conta da crise financeira, a BP já divulgou pela mídia que irá cortar milhares de empregos para encarar a deterioração dos preços do petróleo. A previsão é de um corte de 7 mil vagas de emprego em até dois anos, ou seja, 9% do total de colaboradores.
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Nesta terça-feira (02/02), as ações da companhia despencavam cerca de 8 por cento em Londres, liderando as perdas no índice FTSEurofirst 300.
A BP manteve seu dividendo a 0,1 dólar por ação, mas os resultados e perspectiva fracas aumentam a pressão sobre a companhia, que teve que aumentar seus empréstimos.