A Copersucar integrou uma comitiva brasileira, liderada pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA), para encontros com o Conselho de Recursos do Ar da Califórnia (CARB, na sigla em inglês) e participou, com 13 lideranças, das reuniões realizadas em 26 e 27 de outubro. Estiveram também presentes, representantes de outras 5 empresas do setor bioenergético.
“O estreitamento dos laços com o CARB fortalece a percepção de valor do etanol no movimento global de transição energética”, reforça o gerente de Relações Institucionais e Comunicação Corporativa da Copersucar, Bruno Alves Pereira.
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O estado norte-americano da Califórnia é o quarto maior polo consumidor de combustíveis do mundo. Recentemente, o órgão local que regulamenta as políticas de proteção da qualidade do ar iniciou uma revisão das regras que priorizam o Combustível de Baixo Carbono, porém com foco nos motores elétricos, em um possível detrimento dos biocombustíveis.
“Os incentivos do mercado californiano à transição energética nos levaram a reforçar que o nosso etanol é uma solução pronta, acessível e efetiva, e que pode ter uma pegada de carbono até menor do que a geração elétrica”, destaca o gerente.
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Atenção para o Brasil
O grupo brasileiro também teve a oportunidade de explicar para autoridades do congresso estadual e entidades ligadas ao tema que o uso do biocombustível de cana-de-açúcar não requer grandes adaptações de infraestrutura urbana e tem contribuído efetivamente para a as metas ousadas do programa estadual de descarbonização.
O programa estabelecido pelo CARB deve ser adotado por outros 23 estados norte-americanos, que buscam reduzir a pegada de carbono. “Os membros do Conselho nos informaram que não possuíam informações atualizadas sobre a produção de etanol no Brasil. Agora, o nosso biocombustível seguirá relevante dentro da janela de planejamento do órgão”, destaca Pereira.
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Usinas certificadas
A exportação do etanol para a Califórnia exige que as unidades produtoras sejam certificadas pelo CARB. O órgão utiliza uma metodologia própria para calcular a intensidade de carbono durante todas as etapas de produção e transporte do produto.
“Na Copersucar, temos seis usinas já certificadas e uma em processo de certificação”, informa a gerente-executiva de Sustentabilidade da Copersucar, Beatriz Milliet.
A utilização do etanol no movimento energético da Califórnia poder ser referência sobre como essa solução é, hoje, mais eficiente que a eletrificação no combate às emissões de Gases do Efeito Estufa (GEEs).
“Muitos governos e empresas têm dificuldade em garantir a oferta necessária de energia elétrica à rede, sendo muito importante a diversificação de opções para a mobilidade”, acrescenta Milliet.
“Assim, o uso do biocombustível em motores híbridos é uma solução realista no curto prazo”, completa a gerente-executiva de Sustentabilidade da Copersucar.