A Coaf em Timbaúba, que é uma filial da Cooperativa dos Fornecedores de Cana, está fazendo escola literalmente desde que reabriu em 2015 a usina Cruangi, na Mata Norte de Pernambuco. Inspirou na criação da CoafSul, que reabriu a usina Estreliana em Ribeirão – PE, na Mata Sul, e agora busca estimular o município de Timbaúba inteiro a criar uma cultura de cooperativismo para o desenvolvimento.
Para isto, inspirado também pelo belo exemplo de cooperativismo em São Roque -MG, onde os níveis de riquezas são elevados, Alexandre Andrade Lima, que é o presidente da Coaf e diretor do OCB/Sescoop, tem apoio da Câmara dos Vereadores de Timbaúba para incluir o Cooperativismo na formação dos alunos das escolas do município, através do Projeto de Lei (PL 15/23), apresentado na Casa nesta terça-feira (12).
O PL é de autoria do vereador Fellipe Vasconcelos. Foi um pedido direto do presidente da Coaf depois dele voltar de São Roque, em missão pela OCB/Sescoop.
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“Fiquei impressionado. Uma cidade que quase faliu pela falta de tudo. Todos estavam indo embora. E, através da vocação agro, com destaque ao café, leite e sobretudo pelo famoso queijo, transformou-se pela força do cooperativismo após a criação do Sicoob, com apenas 20 cooperados e sem experiência na área financeira, eram mecânicos, comerciantes e outras áreas. A Sicoob já movimenta R$ 1 bi. Em cinco anos a previsão é de R$ 20 bi/ano”, fala Lima.
Portanto, associando a trajetória da Coaf também, que foi criada sem experiência e ainda marcada pela desconfiança, pois no estado ainda não existe uma cultura voltada ao cooperativismo, inclusive no setor canavieiro e sobretudo para reabrir usinas, Alexandre tem defendido que é preciso apostar na formação da criança, que é o futuro de toda sociedade.
Assim, nada mais pertinente da possibilidade disso poder iniciar através da iniciativa da Câmara Municipal de Timbaúba, cidade onde tem exemplo objetivo da relevância do cooperativismo para o desenvolvimento regional, através da Coaf que gera quase 10 mil empregos diretos e movimenta toda a economia. Na última safra, moeu mais de 1 milhão de toneladas e faturou mais de R$ 300 milhões.
