Os dados são preliminares, mas sinalizam bom resultado: em medição coletada entre entre os dias 1º e 30 de abril, o consumo de energia elétrica no País cresceu 8,4%, enquanto a geração também avançou, mas em 8,1%. As altas são em comparação a abril de 2015.
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Os aumentos foram apurados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Segundo a CCEE, a análise do desempenho da geração indica a entrega de 65.904 MWmédios (MWm) de energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN) em abril.
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A produção das usinas eólicas cresceu 122,5% no período e alcançou 3.300 MWmédios, montante duas vezes superior ao gerado no ano passado. A geração térmica, por sua vez, caiu 22,9%, principalmente pelo desligamento das termelétricas de custo mais elevado. Já a produção hidráulica (49.964 MWmédios), incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas, cresceu 16,9% com representatividade de 75,8% sobre toda energia produzida no país, índice 5,1 pontos percentuais superior ao registrado em 2015.
Consumo
O consumo de energia, influenciado pelas altas temperaturas na região Sudeste, pela presença de feriados na medição e da plena interligação do sistema Manaus ao SIN, somou 63.465 MWmédios, aumento de 8,4% na comparação com o ano passado.
O incremento foi registrado tanto no mercado cativo – ACR, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras (+10,5%), quanto no mercado livre – ACL, no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores (+2,1%).
Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, consumidores livres e especiais, os setores de comércio (+24%), bebidas (+23%) e alimentício (+20%) registraram os maiores índices de aumento no consumo.
A retração, por sua vez, foi maior nos ramos de extração de minerais metálicos (-22%) e químico (-6,7%).
O InfoMercado Semanal também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia – MRE gerem, até a sexta semana de abril, o equivalente a 95,2% de suas garantias físicas, ou 48.639 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi de 97,1%.
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