No mês de junho, as vendas de etanol totalizaram 2,51 bilhões de litros, o que representa uma variação positiva de 1,37% em relação ao mesmo período da safra 2022/23.
O volume comercializado de etanol anidro em junho foi de 1,11 bilhão de litros – um avanço de 7,95% – enquanto o etanol hidratado, em movimento retrativo, registrou venda de 1,40 bilhão de litros – queda de 3,33%.
Todavia, quando o foco é dado ao mercado doméstico, o volume de etanol hidratado ensaia recuperação na segunda quinzena de junho, cujo volume comercializado foi de 680,6 milhões de litros – o que significa um crescimento de 3,2% em relação ao mesmo período da safra anterior.
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Esse movimento positivo em uma quinzena – o primeiro da safra – ocorre após o biocombustível obter paridades competitivas com o concorrente fóssil na bomba.
Dados da ANP mostram que nas últimas quatro semanas essa condição foi válida nos principais estados consumidores do Centro-Sul. No mês de junho o biocombustível acumulou 1,30 bilhão de litros vendidos, insuficientes para superar os 1,35 bilhão do ciclo passado.
O etanol utilizado como aditivo, ao contrário, não fica aquém da condição observada no ano safra anterior. A venda de anidro atingiu a marca de 1,06 bilhão de litros, o que representa um crescimento de 26,64%.
No acumulado da safra 2023/24, a comercialização de etanol soma 7,02 bilhões de litros, o que representa uma queda de 0,37%. O álcool hidratado compreende uma venda no volume de 3,93 bilhões de litros (-9,13%), enquanto o anidro de 3,09 bilhão (+13,53%).