
O mercado internacional respondeu a baixa oferta de açúcar pelas usinas brasileiras com a valorização superior a 2% nos contratos futuros da commodity com entrega para julho deste ano, atingindo o valor máximo de 20,15 cents a libra-peso.
Clima e Centro-Sul
As chuvas e geadas atrapalharam a atividade sucroenergética nos principais cinturões canavieiros na última semana, este fato impactou o desempenho quinzenal das unidades do Centro-Sul brasileiro, que tiveram redução de 19,98% na moagem.
A baixa entrada de matéria-prima na indústria gerou queda de 14,94% na produção de açúcar e 17,31% de etanol total – os tipos anidro e hidratado apresentaram redução de 5,08% e 23,79%, respectivamente.
Índia
O clima em um dos maiores produtores do adoçante também é fator limitante da produção, porém com cenário inverso. Na Índia a falta de chuvas preocupa autoridades e produtores locais, que temem uma baixa produtividade para este ciclo.
O temor da aplicação da taxa de 25% para a exportação da commodity no país fez com que trades de açúcar antecipassem suas negociações nesta quinta-feira, dia 16.
Bolsa de NY
A barreira dos 20 centavos de dólar não era ultrapassada desde outubro de 2013, porém mesmo com esta elevação os papéis fecharam em baixa de 0,40% em relação ao dia anterior, com valor de 19,68 cts/lb.
Acompanhe abaixo a movimentação do mercado de açúcar em Nova York durante a quinta-feira.
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