A Noble Agri, joint venture da asiática Noble e da cooperativa chinesa Cofco, aposta suas fichas para lucrar com açúcar e etanol no Brasil em 2016.
Em comunicado para a mídia, o CEO do Grupo Noble, Yusuf Alizera, comenta: “em luz com a recente força dos preços do açúcar e do etanol no Brasil, combinado com a fraqueza da moeda local [Real], nossa expectativa é a de uma performance significante para a Noble Agri em 2016.”
No balanço dos primeiros nove meses de 2015, a Noble apurou US$ 194 milhões, ante US$ 372 no mesmo período de 2014. Conforme o CEO, a queda se deu por conta de prejuízos em companhias coligadas, como a Noble Agri, principal responsável pela queda de registro de receita no período.
Quem é a Noble Agri
A Noble Agri é resultado de uma joint venture concretizada em outubro de 2014 entre o chinês Grupo Noble, a cooperativa chinesa Cofco e o consórcio de investidores Hopu. 
A empresa atua na negociação e processamento agrícola de produtos originados em regiões de baixo custo, como a América do Sul, África do Sul, Europa Oriental, Índia e Austrália. Além disso, opera no abastecimento de regiões com alta demanda, como a Ásia e o Oriente Médio.
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No segmento sucroenergético, a Noble possui quatro usinas no estado de São Paulo com capacidade para moer 17 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, operando tradicionalmente na produção de açúcar, etanol e geração de energia através da utilização do bagaço da cana.
As usinas controladas pela Noble Agri são:
NG Bioenergia S/A Meridiano, no município de Meridiano (SP)
NG Bioenergia S/A Sebastianópolis, no município de Sebastianópolis do Sul (SP)
NG Bioenergia S/A Catanduva, no município de Catanduva (SP) e
NG Bioenergia S/A Potirendaba, no município de Potirendaba (SP)
