“Todo solo vai ter vida, que se organiza numa estrutura de um microbioma. Podemos representar de maneira bem genérica com uma expressão que reúne centenas de quilos por hectare, por milhões de células vivas, em que para cada único grama de solo, há uma biodiversidade bastante grande, onde eu posso encontrar em um único solo mais de 10 mil espécies coexistindo”, explica o professor e engenheiro agrônomo, Fernando Dini Andreote.
Andreote atua na área de Microbiologia do Solo e Ambiental, com enfoque em análises independentes de cultivo de comunidades microbianas. Estuda comunidades microbianas em áreas naturais, como os biomas Mata Atlântica, Caatinga e Manguezais, e em áreas de produção agrícola.
Tem como objetivo principal gerar conhecimento para o desenvolvimento de uma agricultura mais produtiva e sustentável, tendo a biologia do solo como base de inovação.
LEIA MAIS > “Virada de chave”, diz produtor de cana sobre parceria com Instituto Agronômico
Ele é um dos participantes da próxima edição do CANABIO23, que acontece nos próximos dias 24 e 25 de maio no Centro da Cana – IAC, em Ribeirão Preto – SP, que debaterá os caminhos na busca da cana regenerativa.
O professor irá discorrer sobre a estrutura biológica do solo, da maneira como ela está organizada dentro de sistema de produção e o que é possível fazer para extrair o melhor potencial existente nessa parte biológica do solo falando sobre funções na ciclagem de nutrientes, estruturação de agregados e interação com a planta.
Interessados em participar podem fazer a sua inscrição pelo site www.canabio.com.br