O bagaço de cana-de-açúcar representou 93,5% do total de energia elétrica produzida por biomassa no mês de junho.
Nesse mês, o material somou 3.054 megawatts (MW) médios.
Na sequência aparecem o licor negro, com 3,5% (114 MW médios) e os resíduos florestais, com 1,2% do total (39 MW médios).
As informações são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Segundo a CCEE, houve crescimento de 6,1% na geração das usinas térmicas movidas à biomassa no primeiro semestre de 2016 na comparação com mesmo período do ano passado.
A geração no período foi de 1.942 MW médios, enquanto atingiu 1.831 MW médios nos seis primeiros meses do ano passado.
A capacidade instalada das plantas movidas à biomassa do Sistema Interligado Nacional (SIN) também evoluiu no período, chegando a 11,6 GW ao final de junho.
O número é 7,4% superior ao registrado no mesmo período de 2015, quando a capacidade era de 10,8 GW.
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SP na liderança
Conforme os dados consolidados da CCEE, o estado de São Paulo foi o maior produtor de energia proveniente da queima da biomassa no mês de junho.
As usinas paulistas produziram 1.631 MW médios, o equivalente a 50% de toda a geração da fonte no SIN. Goiás (503 MW médios), Mato Grosso do Sul (413 MW médios), Minas Gerais (403 MW médios) e Paraná (142 MW médios) aparecem na sequência.
Na análise da capacidade instalada, o estado de São Paulo (5.211 MW) também é o principal destaque, seguido por Mato Grosso do Sul (1.864 MW), Minas Gerais (1.173 MW) e Goiás (1.034 MW).
Em junho, 246 plantas movidas à biomassa, em funcionamento, estavam cadastradas na CCEE, frente às 235 instalações registradas no mesmo período de 2015.