O Brasil assumiu, na quarta-feira (27), a co-presidência do Comitê Gestor da Clean Energy Ministerial (Ministerial de Energia Limpa, em tradução livre), um dos principais fóruns internacionais de colaboração para a promoção de energias limpas do mundo.
Thiago Barral, secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME), , representará o país nessa instância, responsável por orientar a estratégia e implementação das iniciativas.
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A co-presidência do Comitê Gestor da Clean Energy Ministerial era, até então, ocupada pelos Estados Unidos. A partir de agora, Brasil e Índia compartilharão essa liderança.
“Uma grande honra, portunidade e responsabilidade representar o Brasil nessa iniciativa e poder contribuir para moldar e fortalecer os esforços globais na promoção da transição energética, especialmente num momento em que nosso país vem criando e implementando diversas políticas que impulsionam nosso desenvolvimento econômico e social, com sustentabilidade”, destacou Barral.
Em 2024, o Brasil sediará a reunião ministerial do fórum, na cidade de Foz do Iguaçu – PR, em parceria com Itaipu, juntamente com a realização da reunião ministerial de transição energética do G20. Em julho deste ano, o ministro Alexandre Silveira participou da 14ª edição anual da Ministerial da Energia Limpa e destacou a dedicação do governo brasileiro para a transição energética mundial.
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“Estamos empenhados em aproveitar os resultados e mensagens desta reunião ministerial para continuar os esforços de consolidar a CEM e MI como as principais plataformas de ação para o avanço da transição energética“, pontuou Barral.
A Clean Energy Ministerial (CEM) é um fórum internacional de ministros de energia criado em 2010 para a promoção de políticas públicas que estimulem a adoção de tecnologias de energia limpa, o compartilhamento de lições aprendidas e melhores práticas e o incentivo à transição para uma economia global de baixo carbono.
As iniciativas do CEM são baseadas em áreas de interesse comum entre os governos participantes e outras partes interessadas. Atualmente ele conta com mais de 29 países membros, entre eles o Brasil. Os ministros reúnem-se anualmente para estabelecer os compromissos e verificar o avanço dos esforços.