Os preços do etanol, que está em alta desde julho, registraram mais um mês de avanços em São Paulo. Na média das semanas cheias de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado foi de R$ 3,5370/litro, aumento de 8,4% (ou de 24 centavos de Real/litro) na comparação com as semanas cheias de setembro. No mesmo comparativo, o Indicador CEPEA/ESALQ do anidro, considerando somente o mercado spot, subiu 6% (ou 23 centavos de Real/litro), a R$ 4,0458/litro.
Com sequências semanais de altas no mercado spot e perspectiva de futuros firmes na B3 nos próximos meses, algumas compras foram, inclusive, fechadas para retiradas em novembro e dezembro. Esse tipo de negociação também foi observado em outros estados da região Centro-Sul por parte de algumas distribuidoras. Além disso, a moagem da safra 2021/22 nas usinas de São Paulo segue caminhando para o final para um número crescente de unidades produtivas.
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Assim, o Cepea apurou que o Indicador CEPEA/ESALQ mensal do hidratado de outubro subiu 8,2% em relação ao de setembro. A menor produção deste tipo de etanol frente ao anidro vem garantindo altas mais intensas para o hidratado na safra atual. No caso do anidro, a média do Indicador CEPEA/ESALQ fechou com elevação de 3,4% entre setembro e outubro (valores deflacionados pelo IGP-M de outubro/21).
Quanto aos volumes negociados no mercado spot (dados do Cepea com base no Indicador mensal), o total vendido pelas usinas de São Paulo em outubro seguiu praticamente igual ao do mês anterior. Frente ao mesmo período de 2020, porém, o recuo foi de fortes 62%. O destaque foi a semana encerrada no dia 22 de outubro, com aquisições para atender também à demanda do feriado de Finados.
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As incertezas quanto aos desdobramentos da quebra de safra pelas questões climáticas e o período de entressafra mais prolongado do que em anos anteriores continuam recaindo sobre o setor. Relatório divulgado pela UNICA no último dia 28 sobre o desempenho da parcial da safra, o número de usinas em operação era de 195 até 16 de outubro. Até aquele momento, 67 plantas já haviam finalizado a produção, com mais 83 usinas previstas para encerrar a temporada na segunda quinzena de outubro.
Nas bombas do estado de São Paulo, a relação de preços entre o etanol hidratado e a gasolina C seguiu mais vantajosa para o combustível fóssil em outubro. A média de preço do combustível foi de R$ 5,999/litro, e a do hidratado, a R$ 4,686/litro, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
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No nordeste, a oferta do etanol aumentou em outubro, visto que praticamente todas as usinas retomaram a safra e voltaram a negociar no mercado spot. Assim, o preço do etanol hidratado caiu em todos os estados acompanhados pelo Cepea.
Na última semana do mês, os preços estiveram mais firmes principalmente para o anidro, acompanhando as cotações dos estados do Centro-Sul, que elevaram o patamar dos valores após os reajustes positivos no preço da gasolina A pela Petrobrás.
Em Pernambuco, o Indicador mensal CEPEA/ESALQ do hidratado fechou em R$ 2,9519/litro em outubro, baixa de 7,39% frente a setembro. Para o anidro, o Indicador mensal CEPEA/ESALQ fechou em R$ 4,0686/litro, valorização de 0,91% na comparação com o mês anterior.
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No estado de Alagoas, o Indicador mensal CEPEA/ESALQ do hidratado fechou em R$ 3,0222/litro em outubro, queda de 2,41% frente a setembro. Para o anidro, o Indicador mensal CEPEA/ESALQ fechou em R$ 4,0385/litro, baixa de 1,05% na mesma comparação.
O Indicador mensal do hidratado CEPEA/ESALQ da Paraíba caiu 7,04% frente a setembro, fechando em R$ 2,9684/litro em outubro. Para o Indicador mensal do anidro, a média foi de R$ 4,0455/litro, desvalorização de 0,63% contra o mês anterior.