A Biosev registrou recordes históricos operacionais no 1T21, marcado por um EBITDA ajustado ex-revenda/HACC de R$ 369,1 milhões, 8,9% acima ao registrado no mesmo período da safra anterior. Já o EBITDA Unitário ficou em R$ 31,7 por tonelada, crescendo 1,8% e margem EBITDA de 33,9%.
O recorde histórico para o período foi registrado com um volume total de moagem de 11,6 milhões de toneladas no 1T21, o que representa 6,9% a mais do no 1T20, devido principalmente à maior produtividade medida pelo TCH, clima favorável (mais seco) no período da colheita (abril a junho) e melhora na performance operacional.
A produtividade agrícola medida pelo TCH chegou a 94,5 ton/ha, crescimento de 2,9% e resultado das melhores práticas agronômicas na renovação do plantio aplicada nos canaviais como o manejo de vinhaça localizada, adubação orgânica, tratamentos foliares e modernização do plantel varietal e, também pelas condições climáticas mais favoráveis (mais chuvoso) no período de formação do canavial (janeiro a março).
Entre os altos índices operacionais registrados no período estão o ATR Produto de 129,0 kg ATR/ton (crescimento de 10,6%) e a Eficiência Industrial que cresceu 3,1%, atingindo 1,042, que também impulsionou o resultado operacional positivo de R$ 186,5 milhões.
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A receita líquida ex-HACC de açúcar, etanol e energia atingiu R$ 1,3 bilhão, 13,8% superior ao 1T20, decorrente principalmente da comercialização de maiores volumes de açúcar no mercado externo, do maior volume de moagem, da maior eficiência industrial na conversão de cana e por maiores preços médios de etanol no mercado externo.
De acordo com a companhia, a partir desta safra (20/21), visando uma melhor gestão dos ativos industriais e agrícolas, foi alterado a composição de seus Polos.
O Polo Ribeirão Preto Norte passou a ser composto pelas usinas Continental e Lagoa da Prata e, o Polo Ribeirão Preto Sul passou a ser composto pelas usinas Santa Elisa, Leme, Vale do Rosário e MB (Morro Agudo).
O mix de açúcar da empresa atingiu 51,6%, 17,9 p.p. superior ao mesmo período na safra passada e a receita líquida ex-HACC de açúcar aumentou 129,8%, atingindo R$ 715,6 milhões, resultados devidos principalmente melhor rentabilidade em relação ao etanol e alta demanda para a comercialização no mercado externo. Com a flexibilidade de virada de mix garantida após os últimos investimentos, a companhia tem analisado as melhores proporções para o ganho de agilidade e ajuste de preços.
“Temos registrado, trimestre a trimestre, uma grande evolução do ponto de vista de eficiência operacional e estamos avançando de forma significativa no processo de mudança. Nosso cronograma de implementação das melhorias está em dia e temos apresentado bons resultados, mesmo com a desvalorização do real frente ao dólar. Seguimos focados na redução de custos, consolidando as iniciativas para readequar a estrutura da companhia e torná-la mais resiliente em um ambiente de preços ainda bastante desafiador”, afirma Juan José Blanchard, presidente da Biosev.