O fim da safra de cana-de-açúcar 2016/17 das usinas controladas pela Biosev no estado de São Paulo está previsto para dezembro próximo. É o mesmo período de finalização da moagem da temporada 15/16.
A projeção de fim da safra é de Rui Chammas, presidente da companhia sucroenergética da Louis Dreyfus Company que possui cinco de suas 11 unidades no interior paulista.
“Na região Nordeste [onde a Biosev tem duas unidades] temos uma safra defasada, como se sabe, que vai até fevereiro ou março próximos”, disse. “No Mato Grosso do Sul [onde há três unidades controladas], tivemos já no ano passado uma safra encerrada em dezembro, mas que começa mais cedo, por conta das chuvas mais frequentes no estado.”
Sobre o impacto das condições climáticas na produção das safra 16/17, Chammas resumiu: “nosso negócio depende sempre do clima e, dependendo do clima, podemos ter safras mais longas, devido as chuvas, e mais curtas, com mais seca e ATR mais alto.”
“Este ano tivemos um ano normal, em termos climáticos, com pluviometria, com uns dias mais frios no meio do ano, mas nada muito crítico.”
O presidente da Biosev informou também que a previsão de moagem é a prevista antes do início da safra. Na época, a companhia previu moagem de 31 milhões de toneladas de cana na 16/17.
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Chammas participou na manhã de sexta-feira (07/10), em Ribeirão Preto (SP), de formalização de parceria com o Centro de Cana do Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria estadual de Agricultura e Abastecimento.
“Já temos uma longa relação com o IAC, da qual já temos muitas variedades de cana-de-açúcar, o que fazemos agora [com a parceria] é aproximar ainda mais a organização da estrutura do Instituto”, disse.
Das variedades de cana operadas pelas 11 usinas da Biosev, 7% da área plantada são de variedades pertencentes ao IAC.
Com a parceria formalizada com o IAC, a Biosev, segundo Chammas, a meta é aumentar a produtividade da companhia e a sustentabilidade do negócio.
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