O Deputado Antonio Carlos Mendes Thame disse ontem, 1 de abril, em Brasília durante o seminário “1º de abril: dia da verdade sobre a bioeletricidade” que o setor precisa definir melhor suas necessidades. “É preciso detalhar quais os principais incentivos para investimentos de que necessita para alavancar projetos de bioeletricidade. Precisa melhorar os preços nos leilões? Precisa de linhas de transmissão?”, explica.
Outro ponto defendido pelo deputado é em relação aos créditos de carbono que segundo ele, são desperdiçados pelo governo. “O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Quioto prevê que a energia suja seja substituída pela limpa e isso daria um direito ao crédito de carbono, mas os créditos ficam com o governo e não estão sendo utilizados. Minha sugestão é que ficasse com os empreendedores. O governo deveria incentivar o empresário para que pudesse investir mais, mas o governo é muito lento para tomar decisões”, revela.
Um dos pontos importantes do debate sobre bioeletriciadade foi a necessidade de que os leilões devem ser realizados por fontes e por região, conforme afirmou o secretário de energia do Estado de São Paulo, José Anibal.