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Açúcar brasileiro aumenta participação no mercado do Oriente Médio

Para ingressar nesse mercado há a necessidade da certificação Halal

Açúcar brasileiro aumenta participação no mercado do Oriente Médio

Dados divulgados pelo Comex Stat apontam uma receita de US$ 6.691,28 bilhões e um volume de 20.381.251 milhões de toneladas com a exportação de açúcar e melaço no período de janeiro a setembro de 2021, o que representa um aumento de 13,4% em relação ao mesmo período de 2020.

O açúcar e o melaço representaram 3,14% das exportações totais brasileiras no período, sendo o 4º no ranking das exportações totais e o 1º colocado no ranking das exportações da indústria de transformação.

Os países do Oriente Médio tiveram grandes participações na importação de açúcar brasileiro. A Arábia Saudita importou US$ 334 milhões; Irã US$ 223 milhões; Emirados Árabes US$ 153 milhões e Iraque US$ 140 milhões.

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Para ingressar nesse mercado há a necessidade da certificação Halal. Ela atesta a qualidade da produção, da confiabilidade, da rastreabilidade e do cumprimento dos requisitos de segurança em todo o seu processo. Abrange desde a matéria-prima, todo o processo de produção, higienização, rastreabilidade, armazenagem e transporte.

Pode ser aplicada a qualquer categoria de empresa, por exemplo, pecuária, agricultura, serviços de alimentação (hotéis e restaurantes), transporte, têxtil, indústria química e bioquímica, embalagens, cosméticos, produtos de origem animal perecível ou de longa vida, transporte e armazenagem, dentre outros. Embora a concentração de mulçumanos seja maior no Oriente Médio, existem quase 1.8 bilhão de mulçumanos em todo o mundo que consomem produtos que são certificados halal.

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De 9 a 13 de outubro acontece uma das maiores feiras de alimentos do mundo, a Anuga 2021, realizada no Centro de Exposições da Koelnmesse, em Colônia, Alemanha.  Nela, Omar Chahine, gerente de Relações Internacionais da Cdial Halal, a única certificadora da América Latina acreditada pelos principais órgãos oficiais dos Emirados Árabes (EIAC) e do Golfo (GAC), terá a oportunidade de disseminar a importância da certificação halal, que garante produtos de procedência e qualidade, e de fomentar novos negócios.

“Por isso, a certificação tem sido exigida não apenas por países árabes, mas também por outras localidades que primam pela segurança alimentar, o que é uma exigência global cada vez mais presente no segmento alimentício”, destaca Chahine.

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Produtos Halal – Dados da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, apontam que a perspectiva para o mercado halal global é de atingir US$ 2,35 trilhões até 2024. O setor com maior movimento de receita é o de alimentos e bebidas – principalmente alimentos saudáveis, funcionais e orgânicos – responsável por 58% do faturamento global e com certificação halal.