A ACP Bioenergia atingiu o recorde de 2,5 milhões de toneladas na colheita de cana-de-açúcar produzidas na safra de 2020/2021, em mais de 30 mil hectares, distribuídos em três polos canavieiros, nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Segundo André Candido, sócio-diretor da ACP Bioenergia, o destaque em 2020 fica para o polo de Rio Brilhante (MS) que, ano após ano, vem aumentando sua produção e mesmo em um ano difícil e desafios climáticos enfrentados em todo o país, produziu mais de um milhão de toneladas, fornecidos e entregues à Usina Santa Luzia.
Candido cita dois pilares importantes da companhia, que tem mais de 29 anos de atuação no mercado agro e de bioenergia. O primeiro deles é a diversificação implementada no decorrer dos últimos anos, por meio da atuação em regiões distintas em clima, ambiente produtivo e contraparte, além da diversificação de cultura, estrutura esta que mitiga riscos em todos os sentidos, permitindo uma maior aderência ao planejado e uma maior previsibilidade no fluxo de caixa.
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O segundo pilar citado são as pessoas. Com mais de 650 funcionários atualmente, a empresa reconhece e valoriza seu time, com ações diferenciadas em motivações, campanhas e treinamentos.
Os planos para os próximos cinco anos são o crescimento e a consolidação da diversificação, por meio da contratação e instalação do novo polo de cana, com a meta de alcançar 20 mil hectares de grãos, entre os polos do Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins.
Além de participar da construção da Usina Conquista do Pontal, em Mirante do Paranapanema (SP), da qual foi acionista até o final de 2013, a empresa sempre focou no fornecimento de cana, utilizando estrutura própria de máquinas e pessoas, e foi moldada para ser a solução mais eficiente às usinas das quais é fornecedora, primarizando e verticalizando toda a operação agrícola, até a esteirada usina. Dessa forma, criou parcerias duradouras e rentáveis.
Em 2015, a ACP Bioenergia rompeu a barreira de um milhão de tonelada em cana-de-açúcar fornecida, a soma da produção de Rio Brilhante (MS) e Teodoro Sampaio (SP). Em 2018, chegou à Edéia (GO), fornecendo 500 mil toneladas de cana à Usina Tropical, do grupo BP Bunge, chegando à marca de 2,1 milhões de toneladas de cana nos três polos.
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De acordo com Candido, um passo bastante importante foi dado em 2019, com a abertura de um novo polo, em Marianópolis, no estado do Tocantins, focado, única e exclusivamente, na produção de soja e milho, que já está com mais de 10 mil hectares contratados e em produção.
Na retaguarda, a empresa vem fortalecendo fortemente seus movimentos de ESG e já está com o balanço dos últimos três anos auditados, pela PWC.
No final do ano passado, instalou um conselho consultivo, contando com dois conselheiros independentes e sistema de gestão integrado e conectado com o campo. Recentemente, contratou as certificações Great Place to Work e a Vive (contemplando as certificações: Vive, ProTerra, Smartcanee SAI Platform), além de atingir a marca de 146 mil mudas de árvores plantadas.