

Em entrevista para o Portal JornalCana, André Rocha, presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg), faz cinco comentários sobre a safra de cana-de-açúcar 2016/17 das usinas do estado.
Rocha conversou com o Portal JornalCana durante o I Seminário Mineiro de Bioeletricidade : A Energia Elétrica da Cana, realizado pela Associação das Indústrias Sucroenergéticas de MG (Siamig) em 05/10 em Belo Horizonte (MG).
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Segundo Rocha, o Sifaeg conclui novo levantamento sobre o desempenho da safra em andamento, mas adiantou para o Portal JornalCana:
1
Impactos climáticos
“Assim como no restante do País, a cana-de-açúcar em Goiás tem sofrido com a grande seca. Então, há expectativa de termos uma evolução menor da estimativa inicial da safra. A projeção era de uma safra bem próxima a temporada 15/16, de moagem de 73,5 milhões de toneladas de cana.”
2
Produção
“[Em função da condição climática] deveremos ter uma produção um pouco menor [que os 73,5 milhões de toneladas], embora ainda estejamos fazendo novo balanço.”
3
ATR
“Até o momento [05/10/2016] o que temos presenciado é um ATR bem maior que o da safra 15/16. Em Goiás, como tem ocorrido nos últimos cinco a seis anos, é registrado o maior ATR do Brasil. E nesse ano estamos com quase oito quilos a mais na comparação com o ano passado, bem acima da média da região Centro-Sul do país. Temos uma safra com menor produção de cana, mas com mais produto. Temos que ver se isso compensa.”
4
Balanço
“Estamos com uma safra adiantada, com mais de 70% da moagem prevista realizada, assim como em outras regiões do Centro-Sul.”
5
Término da safra
“Em Goiás, normalmente a safra é encerrada entre a segunda quinzena de novembro e a primeira de dezembro, mas em função da seca isso pode ser antecipado.”