O presidente do Conselho de Administração da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Pedro Mizutani, apresentou panorama do setor sucroenergético brasileiro para participantes do Seminário Internacional do Açúcar realizado segunda-feira (07/11), na capital paulista, pela LMC International e pela Canaplan.
A equipe do JornalCana acompanhou o evento, que contou com a participação de representantes de produtores de açúcar da Inglaterra, Tailândia, Índia e da China. E lista a seguir avaliações de Pedro Mizutani relacionadas aos impactos da COP 21 para o setor sucroenergético brasileiro.
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Em vigor
A 21ª Conferência do Clima (COP 21) entrou definitivamente em vigor na sexta-feira (04/11), quase um ano após a realização do evento em Paris, no qual foi instituído o Acordo de Paris. A COP 21 vigora às vésperas da nova conferência climática da ONU no Marrocos, em 07/11.
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O que muda
Com a COP 21 em vigor, os representantes dos países que se comprometeram oficialmente em combater o aquecimento global começam a acertar detalhes do tratado de Paris. Esses detalhes estão em discussão na conferência no Marrocos.
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Emissões
A COP 21 é o primeiro acordo a unir as nações em torno do combate às mudanças climáticas e obriga os países a reduzir as emissões de carbono para limitar o aquecimento global em menos de 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais.
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No Brasil
Pedro Mizutani explicou no evento da LMC e da Canaplan que no compromisso assinado pelo Brasil na COP 21, há a meta de reduzir em 43% o nível de emissões com base em 2005. Essa redução pode ser feita com a produção de etanol de cana-de-açúcar, que ajuda a reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
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Mais etanol
Para reduzir as emissões em 43%, o Brasil precisaria de 50 bilhões de litros de etanol em 2030, contra uma produção de atuais 28 bilhões de litros por ano. “O etanol passaria a representar 18% da matriz renovável de energia e isso irá ajudar o setor sucroenergético”, afirmou.