28 termelétricas a biomassa participam do próximo leilão de venda de energia
O Leilão de Energia Nova, denominado A-4 e previsto para ser realizado em 04/04, contará com a participação de 28 termelétricas que têm a biomassa como fonte.
Os 28 projetos, que incluem a biomassa da cana-de-açúcar, totalizam uma oferta de 1,4 mil megawatts (MW).
A fonte biomassa ocupa a terceira posição entre os projetos inscritos no leilão. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia (MME), o primeiro lugar do ranking de projetos é da fonte eólica, com 931 projetos e uma oferta de 26,2 mil MW.
Em segundo lugar em número de projetos está a fonte fotovoltaica, com 620 termelétricas e uma oferta de 20 mil MW.
No total, o Leilão de Energia Nova de abril terá 1.672 termelétricas inscritas em um total de 48,7 mil MW.
O prazo de cadastramento para o leilão foi encerrado em 05/01.
Onde ficam os empreendimentos
Os projetos de biomassa inscritos no Leilão de Energia Nova estão localizados em vários estados com presença de companhias sucroenergéticas.
Alagoas, por exemplo, tem um empreendimento inscrito, com 76 MW. Já a Bahia tem dois, com 100 MW.
Um projeto está no Espírito Santo, com 41 MW. Nove outros ficam no Mato Grosso do Sul, com oferta conjunta de 375 MW.
Minas Gerais tem três projetos, com oferta de 154 MW. Já São Paulo possui 11 projetos inscritos, com um total de 627 MW.
Um outro projeto está no Tocantins, com oferta de 50 MW.
Menos burocracia
Conforme o EPE, do total de projetos cadastrados, 77% optaram por aproveitar o cadastramento oriundo dos Leilões de 2017, a partir de atendimento à portaria do MME.
Esses projetos foram dispensados da reapresentação da totalidade dos documentos, desde que mantidos inalteradas as características técnicas.
Essa opção reduz a burocracia porque os empreendedores fazem todo o processo exclusivamente via sistema e eventual documentação complementar pode ser entregue por email ([email protected]).
Isto significa uma otimização do processo de análise técnica, diminuindo a necessidade de retrabalho e aumentando a eficiência do processo, tanto para os empreendedores quanto para a EPE, o que permite um cronograma mais enxuto para o leilão.